Segredos da Maçonaria
Ainda morando na histórica cidade de Penedo, havia uma colega de trabalho que era maçom. Num determinado evento em Maceió, ali havia também um amigo que era maçom. Sem conhecer o código de comunicação entre eles, depois que os apresentei um ao outro, particularmente acrescentei: "esse meu amigo ali é maçom." E o colega: "já estou sabendo."
E eu: "como, se vocês ainda nem conversaram?"
A partir dali fiquei sabendo que só pelo aperto de mão eles já se identificam. Existe um código só conhecido por eles.
Aí eu fui a forra, ao encontrar também uma colega da mesma profissão, radiotelegrafista, que utiliza o códico morse para a comunicação. Batendo com uma caneta na mesa, ficamos fazendo piadas com algumas pessoas ali presentes, soltando as nossas gargalhadas. Os maçons, que nada entendiam de morse, ficaram a nos interrogar, por que aquelas gargalhadas.
E a nossa resposta: "segrego é segredo, se vocês têm os seus nós também temos os nossos."
Levamos muito tempo para aprender um novo alfabeto. Talvez o deles, com um simples toque de mãos, seja mais fácil.
Então, ali ficamos cada um com seu segredo. Cada um no seu quadrado.