DAUDAU
Matias há poucos dias foi passear de trem pela cidade de Curitiba. Ele, igual a mim, é apaixonado por trem. Sempre imaginei histórias lindas, quando via um trem de passageiros passando pela via férrea, próxima à minha casa, no jardim Shangri-Lá em Londrina.
Voltando ao Matias, ele quis conhecer um trem (ao qual chama de daudau, não sei por quê) e (também) conheceu o maquinista. Ficou encantado com o turismo, passou sobre riachos, percorreu bairros interessantes da cidade.
Ouvia a fala do guia turístico na caixa de som do teto, apontava e dizia que o daudau tem boca...
Hoje, um boné igual ao do maquinista é adereço constante nos trajes do pequeno descobridor da capital das araucárias. Descobriu, após a pandemia, que o carrinho do mercado pode ser um ótimo daudau ... e lá vai ele cruzando as linhas das gôndolas sem perceber que o trem do abastecimento está fechando as cancelas... É a passagem de nível, cuidado!
Piuuííí
Dalva Molina Mansano
18.05.22