Meu amigo Wilter!
Meu amigo Wilter!
Esta noite sonhei com você.
Deixando de lado os detalhes, as minúcias do sonhar, nos encontramos, sei lá onde, e você me comunica que está dando aulas na UFU de Uberlândia, com seu doutorado havia conquistado espaço naquela Instituição.
Durante o sonho pergunto se está no Santa Mônica, aí você diz que está em outro Campus, perto de uma estação ferroviária e eu pareço dizer saber onde é: na FAFICH.
Ainda sonhando, você confessa que esta promoção criou dois problemas, um de natureza econômica e outro gerencial. Com os preços dos combustíveis fica impraticável ir e voltar todos os dias a Uberlândia; e, a quem deixar o controle do meu Escritório em Ituiutaba? Não tenho confiança que os profissionais irão corresponder às expectativas...
Continuando o sonhar eu insinuo: justamente agora que está próxima a sua aposentadoria compulsória...
Acordo.
Meu caro Wilter!
Desnecessário falar que o sonho é espaço de manifestação de preocupações, apreensões, desejos do sonhador.
O cenário, os personagens oníricos são, com certeza, meros substitutos, encobridores, protetores do sonhador.
O ribombar distante me recorda que hoje é a cavalgada do Gurinhatã-MG. A persistência com que os clarões, tais relâmpagos, persistem em anunciar estrondos, tais trovões, me despertam de vez e lembro que são as chuvas de maio, a chuva do pendão do Jaraguá... esta não falta!