BRÁS E BRAS
BRÁS E BRAS
É trivial, bem como, chique, para todos, todas e todes, (permitam-me abusar da estupidez e desprezar a norma culta, afinal ela está démodé, démodé é bonito, não!!), acreditar que tudo que termina com “brás”, não presta para nada e é, sem dúvida, a razão de todas as nossas mazelas, querelas, sequelas, favelas, banguelas, flanelas, magrelas, todas elas, sejam coxinhas ou mortadelas.
Discutem-se, ou melhor, vomitam-se opiniões, convicções, alienações, estatizações, privatizações, sanções, opções, reações, reuniões, vocações, exceções, transgressões, intervenções, deliberações, especulações, retaliações, conspirações, subversões, corrupções, mas poucas ações, salvo aquelas negociadas em bolsa, que para todos os “brasões” acima, só favorecem tubarões.
Assim, creio que vale a pena sugerir o encerramento de todas as atividades de empresas com o sufixo “brás”.
Iniciar-se-ia o processo com a Petrobrás, Eletrobrás e Nuclebrás.
No dia seguinte estariam resolvidos os problemas de meio-ambiente, de trânsito,de energia e suas contas, de transporte e mobilidade urbana, de embalagens e reciclagens, de produção, (nada se produziria), de abastecimento, bem como, de cidadania e civilidade. Com a falta de energia, as energias humanas se desviariam para a extinção fraticida da principal praga do território nacional, praga essa, que coincidentemente, começa com o prefixo “bras”, de brasileiro e “last but not least” (bonito também, não!!), Brasília. Com a extinção da raça brasilis, o mundo respiraria aliviado, a Amazônia seria salva e, com certeza, hermanos, gringos, olhos azuis e outras civilizações, não sentiriam falta e, sem dúvida, tirariam proveito através de suas NGO's ( non-governmental organisations ) e ESG ( environmental, social and governance), tão contemporâneas , desde que, em terras alheias.