Ela a ser ela
O amor de Jeniffer por pães era lindo e benéfico. Desde pequena trabalhava com o pai na padaria o bom Galvânico. E a boa mãe a boa Genoveva cuidava do caixa e de embalar os gostosos pães. E a padaria era da família há vinte e cinco anos. E tinha quatro funcionários de nomes Eito, Sujeito, Nandinho e Pudim todos bons e honestos. E começou há alguns anos atrás a padaria começou a sofrer alguns assaltos esporádicos dois por mês e então Galvânico colocou portas antifurto, pois padaria era assaltada entre as duas e às quatro da manhã uma de sábado e a outra de quarta. E num único ano foram dezesseis vezes e Galvânico pensou em fechar a boa padaria. E foi-se. Hoje passados dois anos Galvânico é professor de pães e doces do lar e na internet e tem mais encomendas de quando era padeiro em sua padaria. E isso incentivou Galvânico a retornar a ter sua antiga padaria só que fez algo a mais: já que a padaria era assaltada na madrugada resolveu manter a padaria aberta com dois vigias a paisana para evitar ser assaltada e deu tudo certo. Hoje Jeniffer retornou ao caixa, Galvânico contratou mais funcionários e recontratou os antigos também. Agora ninguém assalta a mais a padaria de Galvânico. Hoje se completam três anos da reabertura da padaria do Galivo e se tornou o ponto de encontro de universitários e adolescentes hoje. Genoveva toca com seu violão todas as sextas-feiras agradecendo os bons clientes. Somente uma vez ocorreu uma briga um cliente que queria cerveja e era menor de idade e foi tudo resolvido. Jeniffer foi e se casou com Benquisto e ele ajudou muito nos afazeres da padaria virando o gerente diurno com quatro anos de casa. Benquisto e Jeniffer tiveram um filho muito bonito e inteligente de nome Benjamim e este conta hoje com doze anos e quando cresceu fez gastronomia e administração para ajudar o bom avô e a boa avó. Benjamim entre farinha e bolos corria com seu cachorrinho de estimação a Lebre que cresceu na padaria e vigiava a todos com grande audácia e alegria que o era. E Lebre fora doado pela vizinha de Jeniffer depois da morte de Levinha a gatinha de Jeniffer que estava na família há duas décadas. Já Lebre fora doado para Jocasta que não tinha como criar o cachorro e então deu de presente à boa Jeniffer. Os primeiros dias Lebre uivavam muito por saudades da mamãe canina mais logo se adaptou a linda e boa família que a acolheu e amou. Jeniffer era a mais perfeita mãe e fez faculdade de administração e também gastronomia com enfoque em confeitaria. Galvânico e Genoveva vivem ainda hoje e ele está com cento e doze anos e ela está com cento e dez e ambos tem uma alimentação saudável. Jeniffer tem uma boa idade e Benjamim também tem uma boa idade. Quando Galvânico resolveu comprar mais uma loja e fizer dela uma nova filial da padaria todos acreditaram na promessa. Galvânico e deixou um patrimônio na casa dos milhões de reais e tem quatro casas e sete carros e três motos e duas casas na praia. E quando Galvânico tem um tempinho ele relaxa fazendo aulas de ioga e de acupuntura. E também gosta de caminhar trinta minutos por dia ao redor de seu bairro. Já Genoveva costura crochê e gosta de fazer sudoku e ama nadar em sua piscina que fica na casa maior que mora ela e o marido há várias décadas. E ainda Jeniffer quando era da idade dentre trinta e trinta e cinco foi modelo de capa de revista masculina coisa que os dois pais reprovaram na época. Atualmente os pais dela já morreram e Jeniffer morreu com cento e trinta e três anos e o filho Benjamim viveu também bastante e chegaram os cento e trinta e dois anos. No jazigo de Jeniffer somente palavras lindas ter a se dizer; dor e amor, calor e ardor, ligar e amar, fazer e questionar, sentir e sorrir, uma mulher como ela o somar de um sono de sonho sorri e fazer sorrir.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.