Essa é ela

No amor sempre foi ela a doce Jeniffer serena e bela. E esquecera o dia das mães, pois estava estudando pelo dia inteiro daquele dia. E foi e comprou a mãe um ramalhete de rosas e uma grande caixa de bombons uns trinta um para cada um do mês para a doce mãe a Haver. A mãe agradeceu mais a filha ficará encabulada. Era segunda feira de manha do dia depois das mães. Jeniffer era também mãe de três meninas de doze, treze e quatorze anos e ela tinham quarenta e dois hoje e Haver sessenta e nove e o pai de Jeniffer dormiu o dia inteiro de domingo do dia das mães. Haver guardou um pedaço da salada de maionese e da picanha e do arroz tropeiro que fez para os dois irmãos de Jeniffer, o pai e ela. Haver falava que a filha estava trabalhando demais. E Jeniffer chegara a ficar internada numa clinica psiquiátrica por excesso de estudo e trabalho estando com transtorno obsessivo compulsivo e bipolar e começou a tomar três remédios por dia. Os filhos de Jeniffer cuidavam bastante da boa mãe principalmente a mais velha e a mais nova. E quando atingiu dezoito a caçula entrou para a faculdade de psicologia foi a melhor da turma e trataria e cuidaria para sempre da boa e educada mãe. Jeniffer nunca se esquecerá de datas. Desde que se casou em 2000 e Jeniffer mudou completamente sua direção e caminho. Ela tinha peso cinquenta de dois passando a setenta, tinha um metro e setenta de altura e não saia do salto quatorze centímetros tinha olhos castanhos claros e usava lentes de contato azuis, calçava trinta e cinco e passou a usar trinta e sete, enfim mudou muito o visual e o comportamento. E era capricorniana e o marido se separou dela quando ela ficou doente. Jeniffer começou o tratamento de autoajuda medicamentosa e psicológica em 2020 e agora está há dois anos como num refrigerados sem tomada sem fim. O fato de ela ter esquecido o dia das mães foi um choque para ela. Mais na segunda do dia seguinte quando acordaram as três filhas a abraçaram com muitos a abraços e beijinhos e foi às quatro as mais felizes da vida aquele dia pós domingo. E Haver na mesma semana chamou a doce filha Jeniffer para começar a se fazer um curso de crochê com ela e ela aceitou logo de impar ser. E ficaram vários anos as duas tricotando e até vendendo artigos de crochê e era muito divertido o, pois que até faziam fofoquinhas e diversas piadas de várias prazerosas categorias e boas horas. Jeniffer e Haver eram unha e carne e se podiam dizer que eram almas cognatas amigas para sempre mãe e filha. E a filha mais nova a Metódica as acompanhava nas entregas e nas horas de alegrias diversas e retas de corretas. Haver era a mãe e a avó e amiga a que todos queriam ter e nunca lhe faltara à memória graças a Deus e era muito sabia esta doce velhinha. Jeniffer tinha o maior dos orgulhos de ter ela ao seu lado e de quando fosse idoso ser igual ou melhor do que ela. Desde que ela a Haver ficou acamada estava perto dos seus últimos dias com mais de cento e trinta e três anos e morreram fogosa e feliz sorrindo assim com o mesmo sorriso de quando deu a luz o doce Jeniffer décadas atrás quando era a mais querida da família sempre. E todos os se que Jeniffer imitara Haver foi a mais linda e prodigiosa que copiara no caráter e no coração. E quando se chegou a hora de Jeniffer esta se foi com cento e quarenta e cinco anos e deixou como herança uma casa e dois carros e três mil CDs de MPB e dez mil livros físicos de várias autorias. E se inscreveu no túmulo de Jeniffer o seguinte; foi fiel, reta, correta, cordata, inteligente, ornada, polivalente e serena por todos os dias de sua existência. Obrigado Jeniffer por você ter existido. E feliz dia das mães que mesmo atrasado não é somente hoje e sim todos os dias do ano. Parabéns.

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/05/2022
Código do texto: T7513084
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