Devaneios da madrugada
Bom dia caro leitor, este é um blog feito por mim, para mim. Não espero que ninguém o leia de fato, mas, no fim, eu preciso escrever ou vou simplesmente inflar e explodir qual quer dia.
De modo geral, eu vim aqui apenas para desabafar os meus pesares, pois eles me afligem dia após dia, sobretudo à noite. Já dizia Milton Gomes: é entre a boca da noite e a madrugada que são escrita as melhores histórias. Então seja muito bem vindo caro leitor ausente. Porque o que mais faremos aqui será escrever à noite, daí nosso nome “Devaneios da madrugada”.
Muito do que será dito aqui, pode, a princípio, ser desconexo ou fora de contexto, mas você terá que entender que, tudo se resume à sentimentos. Estes miseraveisinhos irritantes que quando felizes são capazes de retirar-nos do mais profundo dos abismos, e quando negativos, podem cavar ainda mais fundo no poço em que nós encontrarmos.
Sou um cara bem pessimista, sabe, acho que já deu para notar. Tive meus altos e baixos; sobretudo nos últimos 12 meses. Foi literalmente uma montanha-russa dos infernos, fui do céu ao inferno tantas vezes que não sei como não enlouqueci, bom, talvez tenha enlouquecido um pouco. Todo esse parágrafo apenas com o intuito de dizer contestar a frase “ a alegria é contagiante”. Sinto muito ao autor, mas nada une mais as pessoas do que a tristeza. E toda a história que será contadas nas próximas publicações será baseada nisso : “ união pela tristeza” e no modo como o amor pode despedaçar você. Não se engane, não vou dizer que não ame, não sou um hipócrita à dizer que é ruim, não, é maravilhoso, o amor me salvou. Eu amei, amei muito e ainda amo e fui amado de volta e todos aqueles momentos estão entranhados em mim ao ponto de toda vez que olho para o banco do carona desejar por a mão naquela maravilhosa coxa morena, como tantas vezes fiz. Mas toda vez que olho, lá, não está. Sim, foi escolha minha, mas nem por isso torna a vida mais fácil ou faz a saudade ferir menos. Pena que amar não é o bastante.
Bom, caro leitor, acho que você já teve um belo prelúdio de quem sou, de como escrevo e da temática aqui apresentada. Se você não foi do tipo melancólico, ou não gosta de ouvir/ler sobre as tristezas dos outros, talvez você não se interesse pelo que aqui será escrito. Mas se você for paciente, ou souber apreciar, garanto que não se arrependerá…