NAQUELA MESA
NAQUELA MESA ESTÁ FALTANDO ELA, E A SAUDADE DELA SEMPRE DÓI EM MIM.
Esta mesinha, na área dos fundos de nossa casa, é o local onde sempre acolhemos nossos amigos.
Por ali rola sempre um chimarrão, um suco, uma fruta ou um agradinho qualquer.
É ali, que nossas vizinhas, depositam também os seus "agradinhos", em especial dona Dila, de cuja horta vicejam desde uvas a escarolas,chuchus e alfaces tenras e saudáveis.
É por ali , ao redor da mesinha, que as notícias se espalham, os sorrisos brotam e até algumas fofoquinhas - sem maiores consequências - rolam, vez e outra, até porque, ninguém é de ferro.
Foi sobre o tampo desta mesinha que "assentaram-se" alguns livros de autoria do mestre Orreda - trazidos por ele mesmo - e os deliciosos panetones na calda da amiga Caterina Balsano Gaioski, sempre em companhia de seu Gaspar, o esposo,casal a quem muito admiro.Dentre outras amabilidades.
Enfim, foram tantas pessoas queridas que ladearam a singeleza deste nosso cantinho que seria muito complicado enumerá-las.
Era ali, ao redor da mesa, que dona Dida, minha saudosa mãe,degustava sua maçãzinha, com toda aquela calma que Deus lhe concedera.
Na maioria das vezes trazia o semblante iluminado de sorrisos e novidades, noutras, a angustia de dias iguais, segundo suas palavras.
Sempre a acolhemos com todo o carinho que merecia e agora sua ausencia nos machuca, ainda que muitas décadas tenham se passado desde que ela empreendera a longa viagem.
Hoje, neste dia das mães, lembramos ainda com mais força daquela senhora que um dia foi nosso refúgio, daquilo que representou em nossas existências. "Nossas" porque Nena, minha esposa, lhe tinha um carinho de filha também.
Assim, nesta tarde brusca e fria do domingo das mães,olhando para este cenário, reflito com meus botões:
"Naquela mesa está faltando ela, e a saudade dela,está doendo em nós".
NAQUELA MESA ESTÁ FALTANDO ELA, E A SAUDADE DELA SEMPRE DÓI EM MIM.
Esta mesinha, na área dos fundos de nossa casa, é o local onde sempre acolhemos nossos amigos.
Por ali rola sempre um chimarrão, um suco, uma fruta ou um agradinho qualquer.
É ali, que nossas vizinhas, depositam também os seus "agradinhos", em especial dona Dila, de cuja horta vicejam desde uvas a escarolas,chuchus e alfaces tenras e saudáveis.
É por ali , ao redor da mesinha, que as notícias se espalham, os sorrisos brotam e até algumas fofoquinhas - sem maiores consequências - rolam, vez e outra, até porque, ninguém é de ferro.
Foi sobre o tampo desta mesinha que "assentaram-se" alguns livros de autoria do mestre Orreda - trazidos por ele mesmo - e os deliciosos panetones na calda da amiga Caterina Balsano Gaioski, sempre em companhia de seu Gaspar, o esposo,casal a quem muito admiro.Dentre outras amabilidades.
Enfim, foram tantas pessoas queridas que ladearam a singeleza deste nosso cantinho que seria muito complicado enumerá-las.
Era ali, ao redor da mesa, que dona Dida, minha saudosa mãe,degustava sua maçãzinha, com toda aquela calma que Deus lhe concedera.
Na maioria das vezes trazia o semblante iluminado de sorrisos e novidades, noutras, a angustia de dias iguais, segundo suas palavras.
Sempre a acolhemos com todo o carinho que merecia e agora sua ausencia nos machuca, ainda que muitas décadas tenham se passado desde que ela empreendera a longa viagem.
Hoje, neste dia das mães, lembramos ainda com mais força daquela senhora que um dia foi nosso refúgio, daquilo que representou em nossas existências. "Nossas" porque Nena, minha esposa, lhe tinha um carinho de filha também.
Assim, nesta tarde brusca e fria do domingo das mães,olhando para este cenário, reflito com meus botões:
"Naquela mesa está faltando ela, e a saudade dela,está doendo em nós".