PARA MÔNICA CORDEIRO; UMA ESCRITORA GENEROSA.

Desculpe trazer seu perfil; partes. Mas não violo sua intimidade, está revestido de publicidade no Recanto das Letras.

Só quero anotar essas “letras (que) sempre...(te) perseguiram desde a educação infantil.”

“Queria escrever novelas”; você as escreve, a vida é novela, e brota desse novelo rico de ideias por você desfiadas.

“uma bailarina, que sofria por não poder sair da caixinha (foi libertada para nossa sorte). Ela sofria tanto lá dentro. Até que num dia, depois de assistir todas as histórias, resolveu cortar a fita. E dançou, dançou... A música também foi criação minha. . Quando fui fazer o ensino médio concomitante, escolhi mineração, por força da imposição geográfica, lá conheci o Prof. Sérgio, o mais dedicado e apaixonado profissional das letras. Numa turma de 50 homens e três mulheres, em que todos trabalhavam o dia todo ou de turno, e a empresa exigia o “diploma”, Patrícia (em memória), Sandra Minghin e eu, éramos as meninas deles (a maioria tinha idade para ser nossos pais), sempre aparecia um pedido: faz um texto pra mim? Tinha muita compaixão por aqueles pais de família que não tinham tempo. Foi aí que errei, quando passei a criar ao menos 5 redações por semana, para distribuir aos que tivessem intempéries. Nascia uma escritora, mas morria a moral e ética de uma adolescente aos 17 anos. O professor corrigia as provas sempre dando notas 10 para as redações. Ele o fazia com muito cuidado e me incentivava dizendo que nasci para escrever. Guardava o segredo até o último dia, quando decidi dizer a ele das redações, era um crime que me deixava engasgada. E numa revelação surpreendente ele diz: nunca soube, mas não me enganou, apenas me convenceu: você nasceu pras palavras.”

Ser generosa não incide em cometimento de crimes, mas em solidariedade e amor ao próximo, este o ponto crucial dessa mensagem. Ter compaixão não faz morrer a ética e a moral, mas unge a conduta do mais importante ministério de exemplos.

“Sempre que perguntam porque escrevo tanto, digo que não posso perder as ideias que dançam tango no meu pensamento acelerado. Meu processo criativo é instantâneo e sou muito exigente, a ponto de recriar a ideia original, no mínimo umas 5 vezes, rapidamente. Minha preferência é crônica, escrevo por amor; contos para colocar pra fora as histórias que vivem dentro; poesias, apenas quando sinto em 3 D. Sou “pacificamente espiritualista”.

Nada mais compensador e edificante do que algo fazer por e com amor.

“Porque não acredito no amor romântico e por isso sou uma autêntica “pessimista esperançosa”. Sem educação jamais! Respeito as diferenças.”

Nunca desacredite do amor, força que impulsiona e move toda a natureza, só por ele podemos caminhar com segurança e altivez; e esperançosos.

Grato por suas palavras.

“E se quiser me fazer feliz, dê-me um tema... A vida sem cortes!”

“E continue dançando tango no.... pensamento acelerado.”, NÃO FAÇA CORTES.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 07/05/2022
Reeditado em 07/05/2022
Código do texto: T7511377
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