CONHECER DEUS; PRETENSÃO ....
Não é preciso muita inteligência para enxergar os avantajados e intransponíveis limites da inteligência.
A falta de capacitação explicativa está em coisas aparentemente simples. Por que suas mãos obedecem o que você quer delas fazer em movimento e seus filtros orgânicos não? Como se forma o pensamento, a vida, por qual razão não podes explicar? Como surge no útero a vida? Dois gametas que se encontram, e antes? E antes da causa eficiente? Tens toda tua vida para me aclarar através de sua inteligência. Se fores capaz... Qualquer insuficiente ou um infante conhece tanto sobre isso como o mais sábio homem que viveu de ciências.
E o espírito, a alma, o que são? Difícil de definir, terminativa interpretação, e fácil de perceber sem exatidão...
Como pode um grão lançar-se para o alto e produzir vários resultados no reino vegetal?
Incomoda vagarmos sem respostas e verificarmos nossas insignificâncias. Ainda assim alguns se sentem mestres e muitos aceitam sem rirem do tratamento, o título de Excelência. Excelência é quem não alcançamos; Deus.
Seria a falta de alcance o invólucro maior do grande enigma que encerra todas as respostas não permitidas?
No percurso do infindável mergulho, ávido de saber alguma coisa sobre o que há de mais simples, sem retorno, exauridos livros e livros, ressai e se mostra encarcerado o segredo de um outro plano que não entendemos e muito menos compreendemos. E restará sempre segredado por caminhos ortodoxos.
Nossa compreensão não tem acesso aos fenômenos aparentemente singelos, pois se materializam diante de nossos olhos para explicá-los. Em vão...
Nos falta a todos a inteligência mínima, embora muitos se pensem com inteligência máxima. Só resta deles ter comiseração.
Lhes falta o grau menor, entendimento, são os mais feridos e mais fracos do maior estágio humano; a compreensão.
Como chegar a Deus? Só morrendo....
Um incansável questionador encontrou um grande mestre e disse que queria ser seu discípulo.
Perguntou o mestre. Por quê?
Quero encontrar Deus.
O mestre agarrou o pretenso discípulo pelos cabelos arrastou-o até o rio e enfiou sua cabeça na água.
O rapaz lutava desesperadamente para se livrar e poder respirar sem conseguir.
O mestre enfim deixou-o livre e ele pode respirar.
Assustado o rapaz com olhar interrogativo olhava para o mestre para entender a razão daquele gesto e ouviu do mestre: me diga, quando estava sufocado com a cabeça embaixo da água o que você mais desejava?
Ar, respirar, isso mais que tudo.
Ótimo, quando você tiver forte consciência que deseja a Deus tanto
quanto você desejou o ar, volte a me procurar.