Ela e se ela

Ela se ela se amava ser Raquel. E tinha dez anos quando brincava com suas bonecas quando começou a correr até a cozinha de sua mãe Elvira e capotou dentre as panelas fazendo a água quente caírem nos seus dois olhos cegando-a. e então ela ficou cega sempre, e mal tinha ido à quinta série e ficara deficiente tão cedo. E logo e logo começou a aprender a língua dos cegos e dos livros em áudio e aposentou suas bonecas para sempre. Raquel continuou na sexta série numa escola diferente para deficientes visuais e estudou assim até o final do ensino médio a terceira série. E prestou para oito faculdades mais somente duas eram adaptadas para ela. E passou em primeira colocada em engenharia da computação e fez cinco anos com bons proveitos. E a nota mais baixa dela foi oito e meio, e quando se foi formar foi o paraninfo da turma com cem formandos. E depois de formada ela foi à primeira cega a formar um startup a ter produtos para cegos e seus familiares e suas vidas. Raquel chegou a fazer um leitor de objetos que mostram no globo ocular do cego a textura, o formato e o conceito em três dimensões como se fosse possível ao cego ver tudo usando apenas esses óculos equipado ao rosto adentrado numa bateria. E ganhou o prêmio objeto da década de 2020 como melhor equipamentos. E a própria Raquel usou em si mesma seu invento e está aprovadíssimo. Raquel agora pensa em encontrar um namorado e casar e ter filhos. E a mãe de Raquel a doce Elvira vive com o pai numa casa modesta e pediram desculpas a filha pelo ocorrido mesmo esta não tendo culpa nenhuma no acidente. E Raquel voltou a gostar de bonecas e quando engravidou deu o nome de Assíncrona a sua primeira filha e de Sim seu primeiro filho. O pai dos dois filhos foi um ex-colega de faculdade apaixonado por Raquel de nome Joaquim pelo qual Raquel adorava ouvir sua voz. Os dois conversavam via aplicativo de áudio e ambos e liam vários livros em voz alta sempre dentro e fora da faculdade. Joaquim certa vez fez uma serenata com sete violões e três músicos tudo para ela. E a paixão deslanchou de vez. Mas ela falou, e o sexo somente ocorreria depois da colação de grau e de um emprego. E ele aceitou o poente se ser. Depois que casaram então teve a Assíncrona e o Sim. Logo depois veio a invenção dos óculos. E agora os quatro são paixão. E os dois avós amam demais a filha e os dois lindos netinhos e tem o genro como o bom filho. Elvira viveu até os cento e doze, o pai de Raquel viveu até os cento e quatorze, Raquel viveu até os se cento e vinte e dois Joaquim viveu até os cento e dezoito, Assíncrono viveu até os cento e dezoito e Sim viveu até os cento e vinte e dois. E tiveram três melhores amigos e duas melhores amigas de nomes Eito, Sujeito, Faço, Pacifica, Aliada e viviam até os cento e dez, cento e doze, cento e treze, cento e quinze e cento e vinte. E na lápide de Raquel se inscreveu o seguinte: foi correta, sensata, boa e frenética. Na lápide de Joaquim se leu o seguinte: foi o mais amor dos amores e o amado dos pais e bons ouvintes. Já Assíncrona foi lindo amor de pazes gratificantes de sermos melhores seres. Já Sim gotas de pazes dentro de cada ser o corpo de uma eterna amizade. Raquel foi fiel sempre e com uma flâmula de cotados corações esse estigmatizam, sendo o poente de uma nascente de formas de uns versados. Somos o que nossos amores plantam o nosso céu. Cada ser humano aqui venta o vento de compaixões de sermos suas arestas serenas. O amor vence tudo até a cegueira.

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2022
Código do texto: T7507733
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