DIA INTERNACIONAL DA DANÇA
Durval Carvalhal
A dança é antiquíssima, é algo que faz bem ao corpo, à alma e à mente, além de combater a obesidade e o estresse do dia a dia; é ótima atividade física, que envolve som, ritmo, movimentação do corpo, através de gestos, posturas e movimentos.
O universo da dança é colossal, abarcando todas as faixas etárias; os mais jovens não têm limites; os mais maduros são submetidos a adaptações dos passos às limitações físicas caso a caso. O famoso Balé do Faustão tem apresentado competições de dança envolvendo pessoas jovens dançando com pessoas bem amadurecidas.
Sempre gostei de dança; tanto de dançar, como de apreciar a arte do movimento harmônico; houve época em que não perdia um espetáculo; mesmo dia domingo à noite, sob chuva, ia ao teatro ver apresentação de algum grupo de ballet.
Meu sonho era casar-me com uma bailarina; para compensar, minhas filhas estudaram dança durante anos; uma chegou a ser solista, apresentando-se no Teatro Castro Alves no espetáculo “Moulin Rouge”, cuja mamãe, que também frequentou academia, teve boa participação.
Balzac teria dito que a mulher que dança está entre três as coisas mais bacanas do mundo. Sem dúvida, a bailarina é uma mulher como qualquer outra; mas, a partir do instante em que ela empresta seu corpo aos mágicos movimentos da dança, torna-se uma semideusa.
Aí, é uma explosão de alegria, de feminilidade, de simpatia, de sensualidade, de leveza, de harmonia, de graciosidade e de faceirice. Não há como não admira esse belo momento de ternura. É como disse uma bailarina amiga: “Dançar é fazer amor com a vida”.
“A data 29 de abril foi escolhida pois comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), considerado um dos criadores do balé moderno”.