PÁGINAS SUJAS DA NOSSA HISTÓRIA
PÁGINAS SUJAS DA NOSSA HISTÓRIA
Quando há uma guerra, a gente pode entender que haverá calamidades sem precedentes entre os que brigam – muitas mortes, violência, estupros, suicídios, destruição do que se conquistara cada uma das partes na sua existência. Na guerra é assim! Mas as lutas pelo caminho quando se constrói uma Nação linda como a nossa, pequenas questões vão sendo resolvidas sem muito estrago – coisas assim, como brigas de sindicatos, excesso de processos trabalhistas, pequenos reparos que o nosso direito vai aprimorando, estradas, portos, aeroportos, violência. Essa é luta no dia a dia pensando na Nação. Para o mundo, o que tem feito de nós brasileiros, exemplo – um povo alegre que já aprendeu de muitas lições, de economia, como sobreviver os momentos de inflação, dinheiro curto, etc. Até aí, tudo bem, ou pelo menos, nem tão catastrófico. No entanto, as páginas sujas da história vem sendo escritas desde que o País foi assaltado pelos políticos de esquerda; desde que as universidades se transformaram em antros de libertinagem, tanto no aspecto moral, cultural, conhecimento ridículo, cabeças ocas manipuladas por ideias marxistas, ideologização das desigualdades sociais, e toda sorte de libertinagem. Fosse brincadeira de criança, seria muito mais produtivo, quando cada um se limitaria ao que estaria ao seu alcance, e apesar das poucas brigas, o jogo sempre continuava. O mais decepcionante destes tempos é o que vem do STF como protetor de todo o sistema político, quer acobertando aqueles que te cometido seguidos crimes (o que é de conhecimento de todos), quer seja todo tipo de sujeira jamais vista na história da República. O “Grande Conselho”, o “Colegiado das Excelências”, os “Homens da Capa Preta”, o “Ninho dos Urubus” (com licença do Flamengo) e por fim os “Guardiões da Injustiça” (uma vez fora da Constituição tudo é injustiça). Nos primórdios dos tempos bíblicos havia o “Conselho dos Anciãos” presente nos dias do rei Salomão e em seguida conselheiros de Roboão seu filho: “E tomou Roboão conselho com os anciãos, que estiveram perante seu pai, enquanto viveu, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo? E eles lhe falaram, dizendo: Se te fizeres benigno e afável para com este povo, e lhes falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.” (2Cr. 10.6.7). Aqui, o conselho estava centrado em ser “benigno”, prestativos com o povo, “afável”, educado com o trato, “com boas palavras”. Logo, assim o fazendo o povo estaria submisso ao rei. Em contraste, o nosso Conselho, ou seja, a mais alta Corte do País não se tem prestado às suas funções, raivosos, mequetrefes se metendo em todo canto onde não representa um til de suas atribuições, e mesmo sendo odiados pela grande maioria da nação, continuam brincando de “quem manda” mais no país. Por sua vez, o Presidente, mesmo incomodado vinte e quatro horas por dia, mesmo esbravejando, deixando escapar palavras pesadas, dado à sua indignação, vem conseguindo governar o país dentro das “quatros linhas”. E quando menos se espera, parecendo acuado no seu palácio, a todos surpreende com suas armas secretas: “uma concessão de GRAÇA” (indulto) fazendo justiça por um inocente, condenado sorrateiramente por uma decisão monocrática por pura vingança pessoal. Estamos certos de que virão outros pela mesma caneta azul do mandatário da nação – detentor do poder do perdão. Não fosse trágico, seria uma grande brincadeira o que o STF está fazendo em torno do perdão concedido pelo presidente – para não deixar a peteca cair, acolhem pedidos sem fundamentos, jogam a peteca para outro ministro, dão entrevistas, fazem palanque. Ora, se é prerrogativa do presidente, porque fazer ping-pong alimentando a mídia marrom e propagar ódio e revolta do povo? Páginas e mais páginas com uma escrita vergonhosa de disse me disse, não disse o que disse, um nojo de jogo sujo que vai ficar na história, para vergonha desta geração que tanto lutou e esperou por dias melhores. Hoje, não submissos aos poderosos, uma nação inteira humilhada, sentindo vergonha por uma justiça muito distante de seu papel conciliador e defensor da ordem e do direito. Quando não se tem mais palavras para descrever, tomamos emprestada as lavras do Jornalista Boris Casoi: “Isto é uma vergonha”. Páginas sujas de nossa história.
26-04-2022