O "DE FATO" E O "DE DIREITO".

Terça-feira, 26 de Abril de 2022

Em nosso país, o Brasil, acontecem coisas e fatos interessantes. Muito além daquilo que se pode imaginar. E cria-se situações inusitadas que acabam por causar confusão em muitos cérebros. Até mesmo de alguns que o tenham naquilo que chamamos de privilegiados.

Interessante é que forjaram o que chamamos de "de fato e/ou de direito". E o que é que isso quer dizer? Simples. Onde alguém assume condição que está estabelecida numa lei, num regulamento, norma ou afins. Por exemplo: aquele que assume e desempenha certas funções para as quais se estabeleceu possuir um diploma ou registro.

Mas isso não indica ser, ou estar, o 'diplomado' em posição plena. De conhecimento e/ou bagagem. E é assim que se nos deparamos com pessoas totalmente fora da normalidade. Isso é muito comum quando se pega o âmbito público para verificar certas nomeações que são feitas nele. Muita gente sem nenhum preparo. Mas estão lá, causando sérias dificuldades à população.

E isso acontece não só no público. Também no privado não é raro, até pelo contrário. Digamos que seja mais comum do que o esperado haver pessoas contratadas em muitas empresas, indicadas por alguém influente. Desconsidera-se a meritocracia para proteger apaniguados. E isso acaba por causar danos a muitos. De lá e de cá, simultaneamente.

Por outro lado, o do "de fato", existem pessoas com alta performance profissional, sem contudo possuir o tal do 'canudo'. Até algum tempo atrás, décadas, era comum haver jornalistas sem o tal diploma específico. Pessoa que era inegável o seu valor e desempenho. E hoje em dia, os diplomados nessa área tem contribuído para disparates absurdos. Gente sem a mínima condição de exercerem tais misteres. Daí uma consequência triste para a sociedade.

E existem muitas outras atividades que requerem diplomas mas que, mesmo assim, não define e nem determinem que aquele que o possui esteja apto a ocuparem as mesmas. Nesse caso costuma se atribuir o baixo nível dos estabelecimentos educacionais. E nesses últimos quarenta anos isso ficou comprovado com os índices que se alcançam nas muitas apurações de qualidade educacional.

Mas o mundo, e a vida, vão seguindo em frente. Quase todas as conceituações de antes não são tão observadas como eram feitas. E até foram mudadas as íntegras de suas essências. O que valia antes, hoje está, digamos, démodé. Ou seja: fora de moda. Mas que se pode deduzir que são outros tempos, outras modas, outras práticas, ou seja lá o que for.

Enfim, o aspecto empírico da vida não é observado, muito menos seguido. Fazer o quê?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/04/2022
Código do texto: T7503283
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