A MEMÓRIA SENDO EXERCITADA

Ao final de uma aula na UFRN, procedi a chamada dos alunos. De repente ao ler o nome de uma aluna achei que tinha algo de familiar no mesmo. Esperei que os alunos se retirassem e, como a dita aluna permanecesse em classe, resolvi ir até ela para perguntar se a mãe dela havia estudado no Colégio das Neves, escola tradicional de Natal, onde eu lecionara no finalzinho da década de 70. Com a resposta positiva da jovem, só faltava a confirmação de que a mãe dela havia sido minha aluna. A resposta veio na aula seguinte, o que me deixou muito feliz. Não menos feliz do que, ao entrar em um hipermercado da cidade, acompanhado de minha família, fui saudado, à distância, por uma senhora e uma jovem. Caminhei até o encontro das mesmas e, ao me aproximar, pude constatar serem a mãe e a filha, personagens do meu exercício de memória começado ao final de uma aula na universidade.