QUE COISA
QUE COISA
Iniciemos este texto descartando Descartes, afinal por aqui nada é racional. Na sequencia, empiricamente, às favas com Locke, influenciador das revoluções inglesa, americana, afinal revoluções por aqui são absolutistas. Metaforicamente usemos Fernando, esclarecendo, o Pessoa, nesse mar, tão salgado quanto o de Portugal, onde nada vale a pena, as almas são pequenas, por passar por Leblon e Arpoador onde gera-se dor e empurra-se o povaréu à Tijuca, um abismo, grande arapuca.
Pois é, há um cabo de guerra, patrocinado pelas nossas “instituições”, que como prega incessantemente a imprensa, estão funcionando normalmente. Como sempre, o executivo não executa, o legislativo não legisla, o judiciário não julga. Quando o fazem, puxam suas ações para os tubarões de todas as espécies, ignorando as milhares de sardinhas, sempre condenadas às latas, apertadas e sob conserva. Assim, segue nossa história, sem vias a vista, mas com viagras, para cabos e soldados invadirem a corte; com direitos preservados a ladrões de empresas e esperanças; com privilégios a truculentos e deseducados, levando de roldão todos que habitam esta terra de ninguéns. Ah!! Antes tarde do que nunca é bom apontar que não vai melhorar, afinal o PISA (Programme for International Studente Assessment), que é uma avaliação internacional de aprendizagem, mostra o Brasil ocupando, há muito, as últimas colocações.