AINDA CREIO NO SENSO RESIDUAL DE JUSTIÇA.
Só há um ser palpável encontrável pela fé, imune a tudo; DEUS.
Perguntado em seu julgamento por Poncio Pilatos, o Filho de Deus, Jesus, assim incorporando a Trindade Santa, como réu incitador da ordem e confrontador do Império Romano, por se intitular Rei dos Judeus, sobre o que era a verdade, respondeu que veio “FAZER JUSTIÇA”.
Sagrada missão, fazer justiça, o maior valor humano por ser irmã da verdade.
O direito, que sempre se escora em regra coercitiva, pela história e assim observo e me convenço, é ficção. Uma ideia social de convívio por harmonização que não se realizou, nem como prática e muito menos como ideal.
Mas residualmente a Justiça se realiza na intenção do ideário do direito como ciência; organizar a sociedade e fazer justiça.
Não interessam as instituições por suas representações que passam, os homens, mas seus simbolismos e suas competências. Há uma razão maior para seus movimentos. Ela é onírica, mas se mostra eventualmente como ontem protagonizado.
Sob um caudal violentíssimo de desagregação, assistimos a afronta aos valores que devem prevalecer minimamente. Se pouco prevalecem ou restam aquém de parcela mínima desejável, tal estado de coisas não legitima o desprestígio e gigantesco desrespeito a quem deve dizer o direito e fazer justiça; OS TRIBUNAIS.
Ontem o STF indicou que ou se fecham as portas da Casa de Justiça ou ela se faz respeitar.
Vimos esse desenho com a decisão que coloca nos devidos lugares a ousadia, o desrespeito, a barbárie da conduta.
Os homens passam, as instituições permanecem.