O gatilho da vida
A miséria alheia não pode ser um produto de cardápio, assim como escolher fazer o mal, na dúvida ore a Deus. É muito fácil aproveitar-se da boa fé do outro para tirar vantagem, a ingenuidade é cara demais, por isso não pague o preço. Não vale a pena roubar o sonho de alguém ou destruí-lo, porque um dia a cobrança chega, e quando chegar, os juros serão abusivos.
Nada nesta vida passa despercebido, e nem pense que será esquecido, talvez um ente querido arque com as consequências. Essa é a lei do retorno: causas e efeitos. Também não é tarde para corrigir o erro, aos olhos de Deus, o homem merece uma segunda chance, então não estrague, tampouco zombe do dia do juízo final.
Sentir prazer em mentir, inventar, aumentar, distorcer, prejudicar, roubar, matar e trair a confiança é doentio. Uma patologia crônica que não há médico que cure, mas você pode mudar. Nem Deus muda alguém sem permissão e querer, o livre arbítrio é bom e mau ao mesmo tempo, principalmente para quem tem personalidade distorcida.
O bem sempre será a melhor opção, e aqueles que desviam-se da retidão sentirão na pele a dor da desobediência. Nada do que foi escrito aqui tem cunho de placa, entretanto de atitude cristã e cidadã, e para quem é agnóstico, pense que, energias positivas atraem positividade. Fazer o certo é muito gratificante, bem como ser voluntário das boas práticas, inclusive quando se doa um tempo à alguém. Um tempo de qualidade, de amor e respeito.
Neste aspecto, percebe-se que o modo de reprodução social está mais econômico, sem tempo e sem paciência para rever o que não foi bom ou estar legal. Parece que o indivíduo só enxerga seus interesses pessoais em detrimento de um bem maior, e a coletividade que se dane. É tão péssimo assim, colocar-se no lugar do outro? Ou fazer algo de frutífero sem intenção de retorno?
O mundo mudou ou as pessoas mudaram o mundo? As pessoas são vítimas ou algozes? Muitos indivíduos são seus próprios inimigos, pois estragam tudo quando decidem ferrar com o outro. Ninguém é obrigado a aceitar tudo, o tempo todo, e um dia, a máscara cai. Pena que tem público para esse tipo de prática, pois se não houvesse plateia, não haveria teatro.
É tão desmotivador acreditar no homem, e aproximar-se então, nem se fala. E o mais estarrecedor, até os laços sanguíneos estão frouxos. Essa falta de confiança também engloba a família. Um núcleo que deveríamos estar seguros e protegidos.
E o que pode ser feito para minimizar essa conduta egoísta e perversa? Não tenho todas as respostas, e que cada um pare para refletir, e antes de puxar o gatilho, esteja preparado para as consequências.