Para ser lembrado...
Uma das preocupações, de muitos, é produzir em vida algo para ser lembrado depois da morte. Creio que, no fundo, de modo inconsciente talvez, seja um desejo de cada um.
Para tal, alguns escrevem livros, plantam árvores, são pessoas exemplares, tornam-se importantes para a sociedade, acumulam bens, enfim, cada um, à sua maneira, tenta ser ‘imortal’.
Lembro, e resumo aqui, algo lido a respeito que considerei reflexivo:
Para você ser lembrado por alguns, por algum tempo, uma geração talvez, basta ser bom, ético e moral. Pobre ou rico, fazer o bem, cuidar da família, ficar casado/a preferencialmente com a mesma pessoa por toda vida, trabalhar no mesmo local a vida toda... são algumas virtudes que podem ajudar para ser lembrado por algum tempo, uma geração, quem sabe?, depois da partida ‘desta-para-outra-melhor’.
MAS, para ser lembrado por mil anos, ou mais, torne-se político (governo; presidente), promova uma guerra onde se mata (morrem) milhares/milhões de pessoas; ou transforme-se em um criminoso patológico que comete as mais bárbaras crueldades. Você entra na história, sua vida será transformada em livros, em filmes e despertará apreciações não contidas em uma vida moral.
Portanto, assim sendo, as chances de ser lembrado por mais tempo e estar na História tem relação mais estreita com a desumanidade do que com a humanidade. Com a maldade que com a bondade. Isso não é interessante?
Estamos mesmo evoluindo como humanos?
Quer ser lembrado? Então...