As flores de Outono me recordam que sou parte da Terra, e ela está em cada célula do meu corpo. Meu alimento, minha sobrevivência e continuidade dependem da natureza. O oxigênio soprando nos pulmões por vezes ardem, queimam.
O alimento, a água cada dia mais contaminada num organismo fragilizado, torna-se um desafio maior.
O sofrimento da terra é o meu sofrimento, não há como separar, respiro a vida e me permito respiração de toda mãe Terra.
O maravilhoso organismo vivo num contínuo processo, o ecossistema vivo nos órgãos interconectados por um fio vital único, perfeito mesmo nas imperfeições.
No momento do oxigênio percorrendo esse espaço onde habito, me dou conta da beleza de todo processo da respiração consciente, a beleza na simplicidade está disponível apoiando e sustentando todo tempo.
Parece singelo, poético e até mesmo ingênuo, garanto que é tudo isso e muito mais amplo; a respiração consciente é a esperança em renovação. Fresca, a experiência direta com o momento presente. Nutritiva, apaziguadora, forte, única, vital.
Convidar, fortalecer os laços de uma comunidade não tem sido fácil, abraçar esse caminho e todas as pessoas, incluindo as que não queremos ver, sentir.
Abrir um espaço seguro, integrar, criar a luz da plena consciência, convidar a abertura para alcançar os pensamentos e ações que não queremos olhar.