A DESIGUALDADE EM MEIO AO CAOS ("No Brasil, quando o feriado é religioso, até ateu comemora." — Jô Soares)

Hoje, em meio às tensões do dia-a-dia, algo surpreendente aconteceu. Pessoas se aproximaram, oferecendo uma parceria que poderia mudar minha vida. Mas, antes de me lançar nessa oportunidade, precisei organizar meus pensamentos, pois sentia que estava em um compasso diferente das pessoas ao meu redor.

Era sexta-feira, a Paixão de Cristo, um dia carregado de significados. Decidi evitar confrontos com chefes e me dedicar a cuidar de mim. Massagens e meditações pelas redes sociais se tornaram minha aposta para enfrentar esse mundo desgraçado, que parece desconsiderar o amor construído em favor de critérios egoístas.

Percebi minha própria inadequação, resistindo à superioridade imposta e buscando igualdade de gêneros. Reconheci que meu machismo era estúpido, pois não compreendia quando elas expunham seus corpos nas redes sociais. Mas se um homem ousasse compartilhar a mesma foto, ele seria acusado de crime e poderia ser preso ou pagar fiança, sem direito a questionamento algum.

Lembrei-me da união da campanha feminista com a parada gay, que fortaleceu a marcha das vadias. Em um momento ético e disciplinar na escola, pedi para um aluno homossexual mudar de lugar durante a aula, seguindo os princípios da instituição. Fui erroneamente chamado de homofóbico, e todos riram.

Olhando para trás, percebo que essas experiências me ensinaram lições valiosas. As tensões da vida nos desafiam, mas nossa resposta a essas situações define quem somos. Em meio ao caos, devemos lutar por igualdade e questionar os padrões impostos pela sociedade. É importante buscar harmonia entre as pessoas, independentemente de seu gênero ou orientação sexual.

A vida é um filme cheio de momentos difíceis, mas também de oportunidades para criar um enredo melhor. Cabe a cada um de nós transformar esse filme em uma narrativa de igualdade, justiça e respeito mútuo.