Conheci uma moça, de coração doce, uma menina que carrega certos traumas de sua infância.
Certamente, esses pequenos fragmentos emocionais ainda fazem morada em sua memória.
Ela brinca, sozinha, com suas letras; caneta, papel, inspiração, poemas.
Na tristeza, ela se esconde em seu íntimo, enrroscando-se em laços de fitas da cor do arco-íris, tal poeta-menina, aprendiz.
A menina-moça, que não quer crescer, sabe que a vida não vem com um manual de instruções.
Todos nós temos biografia, acertos e enganos. Pedras no caminho sempre irão existir.
Num instante de reflexão, ela abriu a janela, deixou o sol entrar... E começou a sonhar com um novo amanhecer, entendendo que não precisa de nada se esconder. Apenas deixar acontecer, na esperança de que sempre haverá uma nova manhã.