ESTRADAS E ÁGUA
A importância das estradas na vida das sociedades civilizadas é evidente desde a mais remota antiguidade. Vem da Roma antiga o ditado de que “todo caminho leva a Roma” isso porque os seus engenheiros eram exímios construtores de estradas com as necessárias pontes e também de aquedutos a fim de que os usuários tivessem a certeza de que chegariam aos seus destinos com a maior tranquilidade e de que haveria disponibilidade de água para as pessoas, para os animais e para a agricultura.
O tempo passou, as populações aumentaram significativamente, mas as necessidades de locomoção e de abastecimento de água continuam inalteradas. Entretanto as técnicas de construções e o comportamento dos governantes mudaram e, em sua maioria, para pior.
Água tratada e esgotamento sanitário é privilégio para menos da metade da população brasileira e a manutenção das estradas, salvo as privatizadas, é ameaça constante para tragédias com prejuízos de bens e mortes dos usuários.
Alguém já disse que para cada um real aplicado no saneamento básico e tratamento d’água, se economiza cinco na saúde pública e que os problemas nas estradas significam 40% de prejuízo na economia.
A Via Ápia, considerada a rainha das estradas romanas, tem a largura de dois cavalos emparelhados, as nossas estradas entretanto, possuem várias pistas de mão dupla, algumas poucas duplicadas, mas a maioria carente de manutenção e sinalização com destaque para as do Estado de Pernambuco, cujos investimentos na infraestrutura sofrem as consequências das péssimas administrações dos incompetentes comunistas anistiados que transformaram a vanguarda pernambucana no concerto nacional, desde Dom Duarte Coelho Pereira, numa desbotada aquarela do pujante passado.
Via Ápia. Iniciada em 312 a.C. por Ápio Cláudio Cego (340/273 a.C) Consul romano.