Parlamentarismo
O Parlamentarismo que se impõe
Sem dúvida, estamos atrasados num mundo político onde todos os participantes expõem suas ideais com liberdade absoluta, respeitados os ditames da sinceridade e honestidade política.
Não se compreende, no mundo atual, um dirigente dar todas as ordens. Isso pertence ao passado. Presidentes da República não passam de ditadores com mandato certo.
Temos uma banda de políticos que se opõem rigidamente a este sistema democrático de poder. O governo de gabinete, comandado pelo deputado federal que obteve mais votos na eleição. Quando se diz deputado federal, diz-se povo, pois os senadores representam os estados de origem. Quer-se também dizer partido político. O sistema está baseado no voto do povo, que vai eleger legitimamente o seu governo, que não manda sem concordância dos eleitores. Daí a grande má vontade dos parlamentares e dirigentes. Eles não são os donos do poder, mas os servidores do povo que os elegeu. Qualquer tomada de posição suspeita, os dirigentes podem receber voto de desconfiança pelos seus pares, e, em casos mais difíceis, pedido de plebiscito, estabelecido o número mínimo de votos populares de eleitores.
É preciso ficar bem claro: quem manda na Nação somos nós, que nela habitamos e podemos votar! Não o Congresso, nem o Presidente da República ou o Primeiro-Miinistro. A regra é fácil, está garantida pelo Direito: mandam os cidadãos, o governo é apenas um gestor honesto das nossas necessidades. Mais nada!