Futebol é para os loucos?

Em uma semana, tudo mudou. A 'crise' passou de Porangabussu para o Pici. Tudo era um mar de flores para o tricolor de Aço de Juan Pablo Vojvoda. O Vozão tinha sido eliminado para o Iguatu, no Cearense, CRB, na Copa do Nordeste e a crise fez a diretoria alvinegra, já bastante contestada trocar o comando técnico. Saiu Thiago Nunes e entrou Dorival Júnior. A desconfiança continuava, no time do Kanal. Já no time da Moda, tudo era festa. Afinal se aproximava a estreia da tão sonhada Libertadores da América para o futebol cearense e tinha sido campeão do Nordeste em 2022.

Sulamericana é já uma opção B, pelos menos para boa parte da imprensa local. Mas como tudo muda. Bastaram dois jogos, duas vitórias, duas derrotas e a vida deu um giro de 360° nas duas maiores forças do nosso futebol alencarino. Na terça sobre protesto da torcida antes e durante a partida, o Ceará Sporting Club, com Vina como falso 9, virou sobre o Independiente (AR), o Rey de Copas, com sete Libertadores da América e Bicampeão mundial de clubes. Foi um 2 x 1 que deu uma amenizada na pressão fora de campo. Na quinta, a casa cheia, com mais de 60 mil pessoas empurrado o Fortaleza Esporte Clube, uma festa linda, com mosaicos coloridos. Mas o Colo-Colo (CH) foi cruel e não perdoou o anfitrião e venceu a primeira partida e colocou uma pressão grande para o restante da competição.

O Alvinegro de Porangabussu foi a SP, já sabendo que um empate seria lucro e que a derrota era quase certa. Afinal estava frente a frente com atual Bicampeão da Libertadores e recente campeão Paulista, treinado pelo português Abel Ferreira. O Palmeiras vinha de 4 x 0, sobre o São Paulo e 4 x 0, Deportivo Táchira. Mas ai Steven Mendoza estava inspirado como uma flecha, Bruno Pacheco anulando o craque da equipe, Dudu. E veio um 3 x 2 com maestria, com segurança, com raça, com brilho.

Finalmente o Leão do Pici estaria estreando no Brasileirão contra uma equipe chamada Cuiabá, atual campeão do Mato Grosso, mas foi vencido por 1 x 0, na Arena Castelão. o técnico argentino poupou boa parte do time com vistas ao jogo contra o River Plate na Argentina, amanhã. Mas com a nova derrota, contra o time de Galhardo e com um possível revés contra o Internacional em Porto Alegre, domingo, todo um planejamento pode ser jogado por água abaixo.

Agora quem não presta mais é a diretoria leonina e comissão técnica? E agora o time alvinegro e sua direção estão nas nuvens? Cenas dos próximos capítulos nos aguardam.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 12/04/2022
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