Esse ela for mais ela

O coração de Dora era somente alergia a gatos e gostava muito deles. E Dorinha como era chamada por todos os amigos e seus amigos e entes e conhecidos ela costumava costurar para fora como profissão como corte e costura e crochê e cobrava um preço salgado por cada peça feita ou consertada por ela. E tinha duas lindas filhas de nomes Armênia e Constantino hoje com dez e doze anos completos as duas filhas. De cada ser que ela conversava era uma alegria tremenda. E Dora fora casada por quatorze anos com Juvenal que morreu num acidente de carro a deixando viúva agora, e Dora resolveu e se casar novamente com um rapaz de idade igual à dela, ou seja, trinta e quatro anos a completar e fazia nove meses que ela estava em viuvez. E se casou com Joaquim e tiveram mais dois filhos dois meninos de nomes de Eito e Jeito de coração nobre e afeito e hoje eles tem dez e doze anos os dois rapazes e ela tem quarenta e quatro essa boa mãe e quarenta e seis esse bom pai. Tem também o avô e a avó maternos da mãe de nome Enrico e Henriqueta hoje com setenta e nove ela e oitenta e dois ele, e o pai de Dorinha foi psicólogo e a mãe nutricionista ambos hoje aposentados em suas respectivas profissões realizadas. E também tem os irmãos de Dora o famoso Acer e a Dominica hoje com quarenta e oito e quarenta e nove. E os irmãos de Dora deram priminhos de nomes de sete de Pequeno, Efêmero, Onde, Pomo, Quilo, Erro e Acerto hoje com quatorze, quinze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove e vinte. E os sete exerceram as profissões de agrônomo, pediatra, psicólogo, agricultor, engenheiro, fisioterapeuta e biólogo. Eito e Sujeito foi chefe de cozinha com diploma de gastronomia e piscicultor. Juvenal foi uma lembrança linda e pena que morreu cedo em vida. E Dora todos os anos ia ao túmulo do amado deixar rosas vermelhas e brancas em homenagem deste eterno e único amor. Já os filhos e a mãe rezavam todos os dias um pai-nosso e uma ave-maria pelo ente defunto. Dorinha de acordo com o tempo montou duas lojas de costura e foi muito rica não dependendo de ninguém mais. Os pais agradeceram pela astúcia financeira da filha o tino aos negócios e ela casou com separação total de bens. E se casou ela com Romualdo e foram felizes. De cada ser que ela amava o horizonte se dogmatizava de formas enormes. Dora estava ficando cega de uma vista e foi no clinico ver o sintoma de suas vistas. O medico disse que ela estava ficando cega. Então para não ficar desamparada memorizou todas as posições e as cores sem se ver que depois de não mais enxergar não poderia ver. E perdeu a visão e somente as cores ela distinguia por se adaptar antes. E depois de sete anos entrou a um projeto voluntário que usaria um aparelho nos olhos devolvendo a visão totalmente e deu certo. Hoje ela retornou a enxergar bem e é associada a uma ONG que ampara deficientes visuais e auditivos. O bem de cada ser que ela sentia o amor de cada hora e o horizonte ser o bem dela e o de todos. E Dora morreu aos cento e onze anos dormindo em sua rede de dormir numa tarde de sábado de um abril de um ano lindo que se fez bem e fazer. E Romualdo a enterrou com ornada flor rosa vermelha e branca suas majestosas alegrias de raras e suas caras metades. Os dois faziam um amor como um casal jamais se fez em uma vida plena.

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/04/2022
Código do texto: T7492032
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.