CRÔNICA

BEZERRO DE OURO

O povo Hebreu de Moisés, após mais de quatro mil anos tem reflexos nos atuais tempos do Século XXI. O povo de hoje, adora seus “bezerros de ouro” numa frenética idolatria de consumo! Há uma corrida desenfreada pelo consumismo, de celulares, tênis e roupas de grife, carrões, armas, dinheiro, joias, e outros sortimentos no hábito de consumir seus “bezerros de ouro” como seus verdadeiros ídolos.

Nos tempos de Moisés, o povo Hebreu buscava adorar o Bezerro de Ouro, como o seu novo deus, já que eles perderam a paciência com o Deus que Moisés prestava culto, já que no deserto estava faltando tudo o que no exílio do Egito era fartura! A idolatria tomou o lugar da crença verdadeira no Deus daquele povo – Javé! E por isso foi castigado pela sua ira.

Hoje, o povo queima seus pés nas areias quentes do seu deserto, mas, adora seus bezerros de ouro, com extremada idolatria e volúpia. Os seus bezerros de ouro são conhecidos como “CONSUMISMO” atraídos pelo conforto, beleza, status, riquezas, poder, etc...

E, há ainda, as ferramentas que assessoram esse vício consumista, que são as bebidas, comidas, baladas, noitadas, madrugadas, e as drogas! Num mesmo e único pacote configura-se o “bezerro de ouro” embutido no baú da idolatria consumista!

A idolatria é a moda da vez... E o consumo é a chave dessa estratégia viciosa do hábito pernicioso desta sociedade, que privilegia o ter, a posse, ainda que, para tal tenha que recorrer ao crime na aferição de seus lucros!

Enquanto que para o povo Hebreu a adoração do Bezerro tinha o objetivo da pertença a um deus que os comandasse e protegesse, o povo de hoje, adora o seu bezerro, com os requintes do pecado consumista da idolatria!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 05/04/2022
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