AMOR É A CHAVE QUE ABRE NOSSO CORAÇÃO

O amor é a melhor chave para entrar num coração...

Com e por amor, faz-se milagres, e a vida será melhor vivida...

Ósculos e amplexos,

Marcial

AMOR É A CHAVE QUE ABRE NOSSO CORAÇÃO

Marcial Salaverry

Como o amor é a chave que abre nosso coração para a vida, vamos entender que para o amor chegar ao coração e possa abri-lo, não podemos esquecer de que na realidade, a chave que começa a abrir o coração chama-se Namoro, que é o ponto de partida para o amor. Pelo menos antigamente era assim, começava-se com o namoro, depois o noivado e assim chegava-se ao casamento. Tudo regido pelo amor, que muitas vezes durava a vida toda, mas nem sempre... Hoje em dia começa-se "ficando", mas nem sempre fica bem "ficar", então, ao invés de "ficar", fica-se namorando mesmo, mas seja como for, deve ser regido pelo amor, que deve ser sincero para ser bem vivido...

Vamos lembrar que o namoro evoluiu muito com o tempo. Já houve tempo em que a jovem ficava romanticamente na janela, e seu enamorado (lindo o termo) ficava fazendo lindas serenatas. Sem duvida, uma época essencialmente romântica, quando se amava platonicamente até o casamento. O namoro sempre era vigiado, pois não eram permitidas "certas liberdades" antes de se firmar o compromisso matrimonial (ou seja, o casamento). Quando o rapaz conseguia tocar nas mãos da jovem, era uma glória. O beijo vinha depois de algum tempo, e para consegui-lo, era preciso mesmo algum tempo de namoro, mas depois, veio aquele namoro, em que já era permitido mão na mão, e até se conseguia roubar um beijinho logo no inicio do namoro, o que era uma emoção suprema. Um beijinho à socapa, que delicia, que emoção. Se o papai ou a mamãe visse, seria reprimenda na certa. Onde já se viu beijar se ainda nem se conheciam direito (depois de três anos namorando).

Com a evolução rápida do tempo, principalmente no após-guerra, houve uma mudança de costumes, e logo se chegou a um estágio mais avançado. Já se permitia que o romântico casalzinho saísse sem ter de levar o irmão menor para ir ao cinema. Ou mesmo um passeio diferente. Por exemplo, ao Zoológico. Ainda não existiam os motéis. Quando muito um drive-in onde alguns amassos podiam ser feitos.

Agora a coisa mudou um tanto. Quando um rapaz e uma moça se conhecem, ao dizer muito prazer, vem a pergunta, no meu ou no seu apartamento?

Contudo, se o modernismo acabou com o romantismo de antigamente, não acabou com o amor, e nem com o namoro, que continua sendo a chave que abre a porta, seja do coração, seja do quarto do motel, e na verdade, o amor sempre será o principal objetivo de todos, sempre na procura da famosa alma gêmea, ou como se dizia antigamente, a "outra metade da laranja", sempre desejando que seja "aquela laranja doce..." Para que o amor seja perfeito, é preciso haver reciprocidade nos sentimentos, será necessário que a mesma chave abra dois corações, permitindo uma interação perfeita entre ambos, consumando o que pode ser chamado de um amor perfeito, merecendo um belo buquê de amor-perfeito...

Mas, se o namoro é a chave que abre a porta para o coração, é preciso que também abra a porta para o cérebro, pois a razão deverá controlar a paixão, ditando as normas necessárias para o amor seja duradouro. Deve-se abrir também a porta para o entendimento, o diálogo, permitindo que haja harmonia nesse amor. Vamos então namorar, mas com consciência, não apenas seguindo os impulsos do coração, cuja porta foi aberta e escancarada. É preciso controlar, usando bom senso, para que a porta não seja fechada com a chave da separação.

Portanto, para que essa chave seja bem usada, vamos controlar a abertura da porta, com entendimento, diálogo, respeito, e assim ela não será jamais trancada. E a chave deve ser feita com muito bom material, para que não se desgaste com o tempo, podendo durar durante muito tempo, chegando aos 50, 60, e até mais anos...

E agora com essa idéia no coração, vamos usar a chave que abre sempre a porta de UM LINDO DIA, que poderá sempre ser vivido em um gostoso clima de LUZ, PAZ, AMIZADE, AMOR...

Marcial Salaverry
Enviado por Marcial Salaverry em 04/04/2022
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