"O homem é produto do meio." Verdade ou mentira?
Peguem um recém-nascido da família Kennedy, dos Estados Unidos, e o levem para morar na Rocinha, a favela mais conhecida do Rio de Janeiro, e ali peguem outro recém-nascido e o levem para ser criado na família Kennedy. Segundo a lei das probabilidades, o que for criado pelos Kennedys terá mais chance de vencer na vida. Certo ou ou errado?
Se certo, configura a afirmativa de que "o homem é produto do meio." Se errado, constatamos a quebra de paradigmas, as exceções que ocorrem no universo da humanidade. Quantos, hoje, bem sucedidos, de origem humilde, vindos das favelas, e hoje estrelas internacionais?
Há uma grande virtude no ser humano, que é a capacidade de superação.
Assim, se em toda regra há exceção, o destino dos recém-nascidos, jogados em ambientes diferentes, pode também romper a lei das probabilidades, em razão da persistência, uma qualidade do vencedor.
Embora em condições adversas, há aqueles que superam toda e qualquer dificuldade, conquistando posições sociais e econômicas acima daqueles que nasceram em berço de ouro.
Sem citar nome, graças às redes sociais, um ex-pobre do nosso interior de Alagoas, hoje é celebridade mundial.
Produto do meio?
Pode ser: "a Internet."