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Observando o trabalho do artista, me aproximei.

E bom, como em um grande túmulo, revive-se histórias vividas. Assim como se o nosso passado fosse um grande caldeirão de sopa, eu estava provando uma boa colher.

Hoje o Brasil vive com poucas artes, apesar da “semana de 22”, dos livros, dos teatros, do MASP, das rádios, das TV, dos cinemas, dos computadores e celulares,etc.Como também resiste ao perverso emaranhado político, iniciado aqui com a “domesticação” indígenas, tráfico desumano de África etc. Assim prá mim, o futuro foi ficando um pouco para depois.

Porém o tempo, o tempo tão profundo, em seu côncavo e seu convexo, nos cobra enquanto vivos,uma convergência entre a lucidez e a política, gerando uma convivência de respeito e confiança, para esta nação que, já foi palco de tantas insanidades sociais, retome o futuro, perdido entre os meandros das maldades sociais e governo.

É que a política nos pauta, não como imagina muitos, que o que nos deveria pautar: seria as religiões e supostos deuses. A política que promove a paz, até religiosa, também promove e contempla partidos legalizados, que não fujam do promover o progresso e a paz social.

A arte assim é o registro de um tempo, que transcende seu tempo por si só.