De repente, 30 (pt. III)
"Somos instantes"
(pichação num muro de um imóvel em algum centro urbano; tive acesso à foto via Facebook, circa 2012)
Ai de mim! Ai de mim!
Tenho que começar mais esta crônica com um gemido grego (alô, Abu!)...
Poá, 25 de Março de 1992...
Meu nome é... Tenho 15 anos e dois meses de idade.
É uma manhã chuvosa e à noite eu espero vê-la (Szy), ao encontrá-la na saída da escola.
(Esse dia – e eu nem sabia disso ainda – há de marcar minha Vida... Por muitos anos! Ela terá me presenteado com seu Primeiro Beijo – Eu creio amá-la – mesmo).
...
Poá, 25 de março de 2.022
Que diabos estou fazendo aqui?
Não há mais nada. Tudo mudou – para pior. Não tenho vontade de dizer mais nada. Nada. Perdeu a graça.
(Calma, Wellington. Calma. Você haverá de reencontrá-la em breve... E conversarem muito)
Bicho... As coisas perderam muito da graça que tinham. Muitas coisas se foram e, infelizmente, não voltam mais. Só permanece a saudade... Dela? Nem tanto. Mais mesmo é da época em que estivemos juntos. E, mais do que tudo, de sua casa – O Nº 1.643!