A felicidade ...
... É uma senhora que entra na nossa vida e nos ensina a ter esperanças, a sonhar, a ter propósitos, a vencer obstáculos, desafiar os medos; enfim, ela é indispensável para uma vida plena.
Eu fui contemplada com a felicidade ainda na minha infância, quando percebi sua parceria na minha vida. Comecei aprendendo a agradecer pelo que eu tinha e pelo que eu me transformava como ser social.
Credito aos meus pais a educação que recebi e, entre outros ensinamentos o de que, para ser feliz, em primeiro lugar, deve-se ter gratidão pela dádiva de viver e poder contemplar a natureza, aprendendo como conviver com ela, respeitando-a, assim como praticar a empatia e ser solidária cotidianamente.
Aprendi a dar valor a tudo aquilo que se conquista com o próprio esforço e descobri que somos felizes quando realizamos algumas ações, mas nem sempre estamos aptos a resolver todos os problemas que surgem em nossa vida.
Com o tempo fui lapidando minha compreensão sobre a busca sistemática pela felicidade. Compreendi que a vida nem sempre tem o colorido que se deseja enxergar, há dias de penumbra, momentos de tristezas, de dores, decepções e expectativa frustradas, mas isso não deve nos tornar pessoas infelizes.
Por fim, quando se é feliz aprende-se que, assim como tudo na vida, há um modelo ideal e, por isso, a busca pela perfeição; contudo, a realidade é o que põe à prova nossa incompletude, e aí nos contentamos e sorrimos para vida.
Iêda Chaves Freitas
23.03.2022
Esse texto foi publicado na REVISTA BARBANTE, marco_2022_completo.pdf (revistabarbante.com.br), que é uma publicação literária EXCELENTE, e conta com a partcipação de muitos colegas aqui do Recanto, em diferentes estilos. Essa crônica está na p. 78 e na p. 114, um poema.
Agradeço a amiga JULI LIMA por me integrar nesse projeto de ampla repercussão nacional e internacional. Aproveito para dar os PARABÉNS a revista pelos seus 10 anos de existência, cumprindo seus propósitos.