Doze de maio é dia das aves migratórias. São aquelas que realizam migrações, ou seja, movimentos direcionais em massa de certa espécie de ave que se desloca da área de reprodução para áreas de alimentação e, descanso em certa época do ano.

Depois, retornam para suas originais áreas de reprodução, repetindo anualmente o ciclo.  Nas regiões mais frias, a intensidade de luz diária tem sido considerada como fator que propulsiona o movimento de migração.

Enquanto que nas áreas tropicais, onde há pouca variação da luz diária, outros fatores como a precipitação e, também, a floração e frutificação servem de estímulo para as migrações das aves. Há basicamente três grupos de aves migratórias,a saber: as do Hemisfério Norte, do Hemisfério Sul e as neotropicais.

As do norte são reconhecidamente as grandes migrantes pois cruzam hemisférios interios voando acima de vinte mil quilômetros. O que pode cobrir até a metade da Terra e, por essa razão, requerem grande resistência e habilidade.

A gordura é a principal reserva energética para essas aves, e seus depósitos corporais e nos tecidos subcutâneos aumentam dez vezes mais, totalizando cerca de 20 a 50 porcente de toda sua massa corpórea. Quanto a orientação e navegação necessárias para que eesses animais se encontrem o caminho são complexas e fundamentam-se em muitas indicações sensoriais, tal como a localização pela luz do sor, diferentes odores, magnetismo e mesmo o movimento das estrelas.

 As distâncias percorridas variam de acordo com cada espécie, sendo que podem ocorrer variações no comportamento migratório. Se ao longo das movimentações ocorrem eventos que possam causar grandes mortalidades, como a descaracterização da área por drenagem, contaminação por óleos combustíveis ou redução da quantidade e acessibilidade aos recursos alimentares, as populações rapidamente respondem de forma negativa.

De todas as aves que realizam extensas migrações, a campeã parece ser a andorinha-do-mar do Ártico, que percorre 18.000 quilômetros no fim do verão ao abandonar as costas árticas e se dirigir às costas antárticas, onde passa o inverno para se alimentar. Na primavera retorna aos seus locais de reprodução no Ártico, percorrendo então a mesma distância de uma volta completa em torno da Terra.

 

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 22/03/2022
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