Detesto regras. Desde criança eu fujo destas, como o diabo da cruz. Existe coisa mais chata? Aquelas pessoas que vivem dentro daqueles quadradinhos, e de repente voltam a lista de coisas que podem ou não fazer. Quero ser livre, voar como um pássaro. Passar pela cerca onde esta escrito “Proibido” e nessa altura da vida, abusar um pouquinho da velocidade da vida.
E isso também vale para meus pensamentos; eles não tem rédeas e não são todos que aplico. Às vezes, sou daquele tipo assim: “Faça o que eu digo, mas não faca o que eu faço”. Mudei um pouco depois que me tornei mãe, que exige coerência entre o que eu penso e digo. Agora, com minha filha criada, que já absorveu todos os meus bons exemplos, sou livre.
Talvez nem seja muito certo, mas aprendi com o tempo e a idade que não devo ficar todo tempo co-relacionando pensamentos com meus atos e não represento constantemente o que penso. Nao é bom sempre levantar bandeiras, e esse filme eu já vi mil vezes.
O pensamento é a única coisa que temos que ninguém pode invadir.
E o meu, é um tesouro secreto.
Crônica: Representamos o que pensamos?
(usar uma hipérbole)