Uma das maiores descobertas no campo da ciência é a Teoria do Espelho. Sabe aquela vontade de espirrar quando alguém o faz em sua frente ou um bocejo? São reflexos produzidos pelo cérebro criando uma conexão de resposta. Uma espécie de empatia condicionada pela atividade cerebral de simular imagens refletidas. O nosso cérebro é feito um músculo, treinando com dedicação, o menino cresce!
Daí fica fácil compreender a capacidade de sentir na teoria. É passivo. Mas então, nesse contexto de imagem replicada, não estaríamos nós, diante da proeminente possibilidade de reprodução de um pensamento sem a necessidade de tê-lo? Filosofia ilustrativa: representamos o que pensamos ou somos meras marionetes alimentadas por algo ou alguém de quem copiamos uma ideia? Pensar vem antes ou depois do conhecimento? Morram de curiosidade! A ciência é lenta em registrar teorias e sigo com especulações.
Nessa nova onda dos "desbravadores do sofá" e dos "sustentadores de cadeiras gamers" que são viscerais nas redes sociais, em busca de "biscoito", representar o que pensa é ofensa ou resistência. A geração coca-cola diet e comida fit é fiel ao quesito escondo-me atrás da tela. Falo quando escondo a face ou escondo a face quando falo?
Mas, enfim, como tudo é relativo, no meio do caminho haverá os que, em contrapartida, terão espelhos concâvos. E a teoria coitada, vai ser contrariada! Uma pena. Ou sorte! O advogado no juri representaria o que pensa ou pensa em quem representa? Volta aqui, Lacan! Socorro!