Botafogo, vamos falar então

Botafogo do Rio de Janeiro (não confundir com o de Ribeirão Preto que, ao contrário do que muita gente pensa, não tem o nome em homenagem ao Botafogo carioca; tem sua própria – e muito linda – História, inclusive as particularidades do nome que carrega, atrelado à sua cidade) é ao lado do Santos FC o mais importante time brasileiro. Ambos deram ao Brasil os títulos mundiais de 1958, 1962 e 1970. Com poucas exceções, essas três seleções nacionais eram um “combinado” Santos & Botafogo e as “exceções” quase sempre eram coadjuvantes. Depois que essa mística se perdeu o Brasil do futebol foi ficando pelo caminho!

Bom, depois teve Romário, teve Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, enfim, mas já sem o charme de terem brincado de Branco e Preto, com um cardume atrás de si ou uma estrela solitária brilhando no peito.

Se o Santos teve Pelé, o número um absoluto no mundo, o Botafogo teve Garrincha, muitos afirmam que o número dois; outros não concordam, tentam até desbancar o Rei, mas aí também não dá, não é?

Além do Garrincha por ali jogaram Didi, Nilton Santos, Jairzinho, Amarildo e tantos e tantos outros. Era a mágica futebolística em seu apogeu.

Pena que depois ocorreu a tragédia de 1995, mas se isso tornou o Botafogo menor, a culpa não é da instituição em si, quem cometeu o desatino foi um árbitro inconsequente e não o glorioso fogão. Fica assim.

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 22/03/2022
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