OS PÁSSAROS E O CÉU

Não precisa necessariamente ser poeta ou ornitólogo para qualquer um se encantar com os pássaros exibindo no céu e nas árvores o belo colorido de suas maravilhosas e múltiplas cores vibrantes e a beleza maviosa de seus gorgeios e trinados. Basta possuir algum resquício de sensibilidade, o mínimo que seja, para apreciar sem moderação essas aves magníficas enfeitando e povoando nosso espaço aéreo e nossas florestas, além dos quintais e dos pomares. Se essa sensação de bem-estar ao encontra-los bailando nas estradas invisíveis do alto domina sua alma e o deixa em êxtase, então, percebe-se existir um sentimento de prazer em seu coração ao vê-los.

Sou suspeito ao afirmar de forma peremptória o que sinto pelos 🐦 pássaros, pois amo a vida em todas as suas várias manifestações e diversidade, mas ressalto que em mim eles provocam especial frenesi, tamanho o embevecimento de que sou arrebatado quando os encontro. Por isso que eu poderia passar horas a fio admirando-os, ouvindo-os em intenso deleite. Tudo neles, na minha simplicidade de pensar, transmite a vivacidade da paz, o instante importante da ternura. Nesses seres de vital importância para o equilíbrio ecológico enxergo a candura de anjos-cantores, partícipes da existência mas vivaz e intensa.

Cantando cada um na sua vocalização inerente, ou voando como lhe é próprio, todos eles em suas individualidades carregam consigo aquela serenidade sublime e um paradisíaco ar de ternura. São belos em tudo, mormente nas atitudes, pois dançam num colorido exibido, namoram e conquistam as parceiras entoando cânticos exuberantes, são suficientemente inteligentes para construir ninhos engenhosos, imitam outras espécies com o intuito instintivo de sobrevivência, migram buscando melhores condições climáticas e alimentícias, clamufam-se para evitar predadores, enfim, são criaturas de mil e uma posições, de mil e uma facetas, de mil e uma artimanhas. Nada a eles se compara, parecem membros especiais de uma fauna exótica e brilhante. Sem eles, viver não seria a mesma coisa.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 17/03/2022
Código do texto: T7474489
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