Racismo!

Racismo!

Depois de assistir o Roda-viva com a Glória Maria, conheci aquela apresentadora da Globo, negra, jornalista, mãe, profissional de corpo e alma, que abril seu coração sem nada esconder desde o profano até o sacro na sua pessoalidade ímpar.

Daí pensei no racismo estrutural com que convivemos diuturnamente.

Quem é o racista?

O branco ou o preto?

Percebo que os brancos não se misturam com os negros, mas também os pretos querem os brancos renegando a sua pele e sua etnia, étnica. Com racismo às avessas.

Observando as religiões afro e seus sincretismos percebemos que seus adeptos são de maioria ou quase a totalidade negra, ficando os brancos assistentes, curiosos turistas céticos.

E por falar em religião, não há porque os brancos serem racistas, quando devotos de N. S. Aparecida que é negra; ou o Rei Mago Baltazar venerável no presépio do Natal. Sem falar no São Benedito, padroeiro dos cozinheiros, seu nome significa abençoado.

Portanto, sociologicamente não há que se falar em racismo, muito menos cientificamente, por ser a consistência física idêntica tanto a do preto quanto a do branco. A sociedade é cumplice do racismo quando cria o Dia da Consciência Negra, Cota para a negritude, preferência a mão de obra braçal etc.

São raras as pessoas que se sobressaíram apesar da cor de sua pele, como é o caso do Pelé, do jurista Luiz Gama, Sílvio Almeida e Joaquim Barbosa entre poucos renomados.

Contribuem para o racismo a polícia em geral, desconfiando do negro como meliante em detrimento do branco do colarinho engomado e dos políticos desonestos.

É lamentável essa narrativa considerada estrutural e nada se faz pela dissolução do preconceito.

Chico Luz

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 16/03/2022
Código do texto: T7473970
Classificação de conteúdo: seguro