O CORONA VÍRUS SE FOI?
O título desta crônica é aleatório, vem de uma amiga que me pediu para elaborar um texto a partir da sugestão do título. Destarte, por não ser especialista no assunto e, por assim dizer, não passar de mero escrivinhador do prosaico corriqueiro, dissertarei sobre o tema de forma amena e sem nenhuma pretensão que não seja apenas exercitar a escrita brincando com as palavras. Como costumo fazer nos textos que elaboro e os meus amigos já conhecem. Isto exposto, e com o intuito de menos delongas, atenho-me aos devaneios e deixo o fluxo verbal fluir das pontas dos dedos obedientes às determinações neuronais.
O desgraçado do vírus, cognominado de Covid19, com o qual graças a Deus não tive o desprazer de ser contaminado, atento tanto aos cuidados preventivos externos, a exemplo das máscaras e do álcool em gel, quanto ao reforço da imunidade pessoal através da suplementacão de vitaminas e minerais como D, K2, C, Zinco, Silício orgânico, Coenzima Q10 etc, correu todo o nosso lindo planeta provocando a pior pandemia dos últimos tempos. Infelizmente, lamentamos profundamente, inúmeras vidas foram ceifadas pelo perigoso inimigo invisível, quase todas as famílias tiveram casos de contaminação e, muitas, perderam seus entes queridos. O mundo parou durante cerca de dois anos, apenas as atividades essenciais permaneceram ativas. Para os idosos e os portadores de comorbidades, a orientação era ficar em casa e cercar-se de todos os cuidados. Nos grandes laboratórios avançavam os estudos no tocante às vacinas, logo desenvolvidas e vendidas a todos os países. Com a vacinação em massa diminuíram os casos ao longo do tempo. O medo diminuiu, mas não de todo. O sinistro inimigo não morreu, pelo contrário!, sofreu duas mutações chamadas Delta e Ômicron. Mas certamente, talvez, não fosse mais o mesmo, embora vitimizasse grande número de pessoas com as novas facetas.
Dois anos depois do surgimento do vírus que atemorizou a humanidade, as máscaras e o álcool em gel continuando protagonistas na luta contra ele e seus desdobramentos, quando a esperança de sair das mazelas por ele causadas, surpreende-nos a Rússia ao invadir a Ucrânia, provocando um novo e inesperado terror mundial. Nem bem a pandemia arrefeceu, ou pelo menos assim pensamos e desejamos, aparece novo vírus, o do ódio e da ganância. De bom alvitre frisar: o CORONAVÍRUS não partiu nem desapareceu, nem morreu. Pelo menos imagino que não. Por isso, sigamos obedecendo aos protocolos de saúde para que, muito em breve, se Deus quiser, ele realmente parta e desapareça. Quanto ao vírus do ódio e da ganância, que gerou o embrião de uma provável iminente e temida terceira guerra mundial, não sabemos quando nos livraremos dele.