COMO JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL? 08h23min.
Nem todos tem o privilégio de evidenciar o início de um novo milénio, nos fomos “testemunhas”, o século XXI começava, com muitas esperanças de uma Nova Era de Paz e entendimento entre os povos, cansados, exauridos, com as guerras, duas mundiais, 1914 e 1939, bem como as da Coreia e Vietnam, razão pela qual grande parte da humanidade achava que o novo milénio, finalmente os dias de paz iriam prevalecer, com isto a humanidade iria progredir materialmente e espiritualmente...
Ledo engano já no primeiro ano do novo milénio, em 2001, há o vil atentado terrorista das torres gêmeas, símbolo da prosperidade do capitalismo americano. O ato terrorista, movidos pelo fanatismo exarcebado de uns, comoveu o mundo, e, isto novamente desencadeou o início de novas guerras, os americanos invadem o Iraque, mas tarde o Afeganistão, - mais tarde também seria invadida pela segunda vez pela então URSS...
Chegamos aos dias atuais, em que tudo parecia estar “acomodado”, novamente, para o espanto da sofrida humanidade, “ouve-se” novamente o “rufar dos ganhões”, agora é a Rússia invadindo, sem dó e piedade a Ucrânia, que aliás, são povos irmãos pois tem a mesma origem...
Nosso singelo texto, não tem objetivo de “julgar” os “motivos” do invasor e do invadido, mas o sofrimento que isto está causando, pessoas, inesperadamente saem de suas casas, umas completamente destruídas, numa fuga desesperada a Polônia, de um futuro incerto, apenas para fugirem da guerra...
As imagens que correm o mundo, nas comunicações instantâneas, das TVs chocam a todos, e aí vem a pergunta, que dá título ao nosso singelo texto: Como Justificar o Injustificável?
Umas das imagens mais comoventes que assiste, foi de uma ucraniana de idade bem avançada, que, coincidentemente, estava na cidade de Stalingrado, na invasão a Rússia pela Alemanha, - 1941 - a mando do lunático Hitler, o longo certo da cidade, esta senhora evidenciou, quando estava com 21 anos, muito sofreu, inclusive a fome, pois o cerco durou vários meses...
Disse, de forma comovente, que jamais pensou que isto fosse se repetir novamente, não tinha mais ânimo e força para fugir, ficaria na sua casa, e uma filha ficaria cuidando dela...
Finalmente, nada justificam as guerras, apensas demonstram o atraso moral de parte da humanidade, em que os seus mandatários, numa atitude insana, preferem o caminho da guerra, ao invés do entendimento. Aqui sentimos os reflexos com a alta dos derivados do petróleo, que pode ser motivo de uma próxima Reflexão do Cotidiano. 09h07min.
Curitiba, 14 de março de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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