TRANSFIGURAÇÃO DO TABOR

OS TRÊS DA TRANSFIGURAÇÃO NO TABOR

Uma explicação teológica sobre o porquê Jesus, quando ia aos montes para orar, sempre levava consigo alguns dos seus apóstolos!

No evento do Tabor, quando o Mestre transfigurou-se na companhia de Moises e Elias, Ele levou consigo João, Tiago e Pedro.

Primeiro uma reflexão sobre a luz, que resplandecia em Jesus, Moisés e Elias. A resplandescência de Moisés e de Elias, não eram deles, mas, o reflexo da luz de Jesus que os cobria também!

Segundo, o porquê Moises e Elias? Moisés representava a Lei e Elias, os profetas! Era a dimensão da missão de Jesus: Não alterar a Lei, mas, complementá-la. E sua missão já vinha sendo anunciada pelos profetas!

Mas, a reflexão principal deste texto é sobre as presenças dos três discípulos – João, Tiago e Pedro!

Bem, na verdade temos uma reflexão teológica sobre esses três personagens que acompanhavam Jesus, e, que representam os três tipos de homens que há no mundo, segundo suas personalidades com relação às suas crenças em Deus.

“JOÃO”: Era do tipo decidido, que confiava em Jesus e topava qualquer desafio por Ele. Sua determinação e fé davam a João, uma dimensão corajosa na missão de seguir Jesus. E foi assim, que, ele esteve aos pés da cruz testemunhou Jesus crucificado e morto, na companhia de Maria a Mãe de Jesus, a qual a recebeu por solicitação de Jesus, quando disse a ele: - “Filho eis aí Sua Mãe”! E João ajudou a descer Jesus morto da cruz e acolheu a Maria.

“TIAGO”: Que nada tinha visto nem testemunhado como João, representa todos aqueles que mostram a sua “indiferença” para com Jesus, Maria e as coisas do céu. Em cima do muro, são aqueles que não negam, mas, também, não seguem nem cultivam a fé e a confiança no conhecimento de Jesus!

“PEDRO”: Usando um jargão popular era um “lerdo” de cabeça dura, porque teve inúmeras chances de entender o que estava se passando, mas, não percebia nem compreendia. Pedro era bronco e ignorante. Tardio na percepção de quem era realmente Jesus.

Fazendo uma relativa analogia com o mundo de hoje, vemos as presenças, de muitos “Joãos, Tiagos e Pedros”, com aquelas características: “De João com a firmeza da fé na prontidão de acolher os desafios de seguir Jesus; De Tiago na indiferença e na água morna em ficar em cima do muro sem definir sua posição de fé e de crença nas coisas de Deus, e de Pedro, de cabeça dura, e, lerdo para tomar uma posição firme, de fé madura e voltada amplamente às coisas de Jesus”!

Então, e de certa forma, todos somos levados à orar e se possível nos montes “Tabor” de nossas vidas! Quando então estaremos mais próximos de Deus. Quando o silêncio e a natureza favoreçam essas oportunidades de encontro com o nosso Pai do Céu. Mas, a Igreja (Templo de Deus) também é um Monte de Oração. Nossa casa também o é. E a Igreja ensina-nos, que devemos orar em companhia de outros irmãos de fé. Esposa e marido, entre parentes, com os amigos...

Moisés e Elias vieram ter com Jesus representando o futuro reino de Deus a ser implantado pela morte de Cristo. Elias, representando os que serão transladados sem ver a morte. E Moisés representando os que após a morte, forem ressuscitados por Deus para vida eterna.

Jose Alfredo – jornalista católico

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 13/03/2022
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