GUERRA DA UCRÂNIA: O ESTOPIM FOI O MURO DE BERLIM
Em 1991, o mundo respirava uma pseudo paz com a queda do símbolo da Guerra Fria - o muro de Berlim - ocorrida em 1989. Dois anos depois desse fantástico acontecimento, a União Soviética e o Ocidente, representado pela OTAN, assinam o TRATADO SOBRE FORÇAS CONVENCIONAIS NA EUROPA: no caso, a Rússia daria um ponto final no Pacto de Varsóvia (desmantelamento da União Soviética) e, em contrapartida, o Ocidente desmantelaria a OTAN. Houve controvérsias.
Numa segunda etapa do acordo, a OTAN, ao menos, reduziria sua capacidade militar em todos os países-membros e pararia sua expansão em direção à Rússia. Houve consenso.
Gorbachev cumpriu o prometido. O Ocidente, não.
A OTAN, unilateral e traiçoeiramente, deu continuidade ao seu plano expansionista, anexando a grande parte dos países da ex União Soviética.
A Rússia sentindo-se agora vulnerável, reage contra o avanço estratégico da OTAN nos países de sua fronteira: Finlândia, Noruega, Belarus, Ucrânia e a península da Crimeia (hoje território russo). Sabe que, se a OTAN entrar em qualquer uma dessas localizações, seus mísseis alcançarão o território russo em poucos segundos. Fato praticamente consumado.
Todos dizemos NÃO às guerras, mas, se bem analisada, a história nos mostra a origem e a razão dessa bomba que ora explode e que estarrece a humanidade.
Só pra finalizar: os EUA participam com 79% das despesas militares da OTAN, enquanto os demais países, somados, participam com 21% (teoricamente, cada país-membro participa com 2% do seu P.I.B.).
Com certeza, pela desproporção do capital empregado, um senhor feudal tem as rédeas dos seus vassalos (...).
fernandoafreire
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Para o texto: RASTRO DE SANGUE (BVIW)
De: Norma Aparecida Silveira Moraes
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