Minhas Cinzas
MINHAS CINZAS
No dia em que eu morrer não quero lamentações ou frases que não foram a mim ditas enquanto viva, espero ser cremada minhas cinzas jogadas no mar de Ipanema, Não quero um buraco de 7 palmos e uma lápide assim fui em vida! Quero poucas palavras apenas uma oração para deus me aceite ou não, antes arranquem meus órgãos e doem, a quem precisar. Na despedida quero poucos amigos! Apenas aqueles que me viram chorar em vida! Que juntos dividimos os ombros nas alegrias e tristezas! Não quero farsas choro lamentos dos corriqueiros, nem que me exponham em mensagens após a morte, xingando ou exaltando, no meu jeito de pensar tudo se fala antes do outro partir. Aos meus amigos companheiros se forem chorar que seja de alegria declamem alguns poemas joguem a cinzas para alto: para que elas voem como borboletas no vento! Eu mesma a assentarei no mar próximo ao mirante de Ipanema após cansada de voar.
N°lei 9.610/98
Autora: MRF (Causa e efeito)
Crônica: minhas cinzas
Data: 22/02/2022
Hs: 04:03
Pais Brasil RJ