CRÔNICA
COM A FACA NOS DENTES
É o perfil disfarçado na maioria das pessoas. A maioria (salvo os de boa índole) está armada e pronta para respostas presunçosas e que ensejam atos e atitudes violentas e estúpidas. Os cidadãos de hoje se conduzem a ir para cima, não desistir nunca, fazer com vontade, vencer.
A começar pela retórica individual e subjetiva, as pessoas defendem suas verdades, seus princípios e direitos. Ignoram seus papeis inseridos na sociedade.
Na base do “não me toques”, arvoram-se na defensiva numa demonstração de que todos os que a cercam são “inimigos ferozes” e que serão sempre combatidos!
A sociedade armou-se por trás de seus “direitos” ignorando os limites dos outros... “Os meus vão até onde se iniciam os dos outros! “Ataco primeiro e depois me defendo”, num acinte contra os ditames racionais e as normas da consciência.
A paciência e a tolerância é agora, um artigo de luxo, e, que ninguém as tem, e, muito pelo contrário, deram lugar à agressividade e impetuosidade na agressão ao próximo.
Os principais focos dessas intolerâncias encontram-se de modo acentuado, no “trânsito, bailes, grandes concentrações populares, estádios de futebol, logradouros públicos, famílias, e nos períodos noturnos!
Em detrimento das leis, que deveriam conter essas manifestações, os indivíduos que circulam livres e soltos, e, com “a faca nos dentes”, se conduzem à revelia dos mecanismos, que possam lhes cercear essas atitudes. São agressivos e ameaçadores nas suas intempestivas iniciativas com respostas violentas!
Jose Alfredo - jornalista