Caminhamos por caminhos confusos, incertos, amedrontadores. O mundo virou do avesso, jogou luz no que estava escondido, nos fez ver a face real, o submundo dos interesses mundiais e, paralelamente, das pessoas.
E quanto mais mergulho, mas me espanto com o forjar das falsas informações. A guerra informação x desinformação.Mas a ideia é essa, confundir a todos para que fiquem bem tontos e tão tontos que passem a agredir uns aos outros.
Verdadeiros combates e ataques que continuam, dia após dia, e não sabemos onde nem quando isso vai parar.
É uma luz forte, pode causar tontura, pois são muitas as informações ao mesmo tempo.
Os ânimos se exaltaram, a sujeira subiu, a pandemia trouxe para nós a clara face dos nossos medos, fragilidades e limites.
Aliado a isso, o lado cruel, primitivo e egoísta do poder, que desconhece a palavra empatia e humanidade.
Falar em amor é banal, porque banalizaram a palavra. Mas eis que ela traduz a salvação do ser humano por aqui. Mas como eu disse, amor virou apenas uma palavra mais ou menos fofa que as pessoas usam muitas vezes para enganar as outras. Na há respeito pelo que sai das próprias bocas.
Haveremos de passar por problemas seríssimos, mas talvez necessários para uma grande transformação.
E me pergunto: ou não?
Quem está pronto e disposto a reparar os próprios erros e reconhecer os próprios limites?
Até que ponto o ser humano quer mesmo mudar? Até que ponto ele quer parar para entender pelo menos o que se passa ao seu redor?
Por certo o amor é única opção. O amor é a ÚNICA religião.
O amor é humilde, despretensioso, grandioso demais e por isso mesmo só grandes doses de amor por nós, pelo próximo e pelo mundo poderá mudar a nossa essência cega, surda e cruelmente muda.
Taciana Valença