CURTO PUBLICAÇÕES DOS IDIOTAS ÚTEIS ("Gosto de pessoas estúpidas e idiotas – elas me fazem rir." — Augusto Branco)

Durante minha navegação pelas redes sociais, deparei-me com uma divisão marcante entre meus amigos virtuais. De um lado, estavam aqueles que possuíam uma habilidade admirável na arte da escrita, enchendo os pôsteres de comentários perspicazes e educativos, demonstrando sua refinada leitura e interpretação. Por outro lado, havia aqueles que optavam por culpar o sistema, lançando palavras obscenas e duplicadas, revelando sua falta de habilidade.

No entanto, mesmo entre os menos habilidosos, ocasionalmente surgiam postagens que, à primeira vista, pareciam satisfatórias. Porém, por trás dessa aparente qualidade, havia ambiguidades e sombras que tornavam a decifração difícil. Mesmo assim, entendi a importância de exercitar a tolerância e ser resiliente com todos, independentemente de suas aptidões linguísticas.

Os usuários das redes sociais pareciam imersos em um mundo de absolutos e tendências. Por vezes, eram enganados por notícias falsas disseminadas pelo Diabo, enquanto outras vezes se afundavam em um limbo fictício e sem fim. Essa dicotomia entre verdade e falsidade dificultava para um leitor criterioso apreciar as publicações dos chamados "idiotas úteis". No entanto, devo admitir que eu mesmo encontrava prazer em suas piadas.

Refletindo sobre essa experiência virtual, percebo que as redes sociais são um reflexo distorcido da realidade, expondo a diversidade humana em sua forma mais crua, com todas as suas contradições e imperfeições. É fundamental cultivar empatia e respeito, reconhecendo que cada indivíduo possui sua própria jornada e habilidades únicas. Afinal, nesse mundo digital, são as conexões entre as pessoas que verdadeiramente importam.

Nas redes sociais, enxergar além das aparências e valorizar as interações humanas é um exercício de compreensão e aceitação.