**O Amor Simplesmente Acontece**
Sempre ouvi dizer que quando o amor verdadeiro chegar vou agradecer por não ter dado certo com nenhum outro. Por isso, me fechei esperando o “amor perfeito”, mas sabe o que descobri? Não, não é assim que as coisas devem ser.
O homem não foi criado para andar só e por que agora eu deveria? Medo? Talvez, na verdade bem provável! Mas como posso aprender sobre relacionamentos sem viver um? Meio que imaginei que nos romances que leio teria o segredo, hum... Fato que não... Mas foi uma bela tentativa.
Em meio há algumas conversas ouvi um: ‘foi num impulso, precipitado, acelerado demais.” Mas como assim? Não existe tempo certo para entrar numa relação, quantas vezes ouvi de alguns caras que não era a hora certa, e logo depois, logo mesmo, uma ou duas semanas depois começarem a namorar e dar super certo. E conheço muitos casais assim em meio a essa loucura.
E não entendia direito como. Mas aquela frase clichê do filme: “hotel Transilvânia” é real, quando o ‘tcham’ acontece simplesmente é para sempre. Bem , juro que achei besteira, porém conversando com casais de amigos consegui desvendar essa loucura. Aceitei em partes, óbvio que não poderia concordar 100%. Rsrsrs
Não sou do tipo que entra em relacionamentos com facilidade e ultimamente estou muito seletiva, reservada e muito bem sossegada. Até me permiti por um tempo, mas sabe como é não sou a pessoa certa para a pessoa que imaginei que seria, enfim voltamos a estaca zero se é que podemos mensurar assim.
Eu acredito que nem sempre o ‘tcham’ acontece com ambos, no meu caso, sempre o cúpido atinge só umas das pessoas, que obviamente sou eu. Não posso conter os risos ironizando a minha própria desgraça como dizem por ai.
É interessante como as coisas simplesmente acontecem. Tão naturalmente que nem me esforço para refazer os passos. Mas levo aquela frase do meu amigo tão querido: “tudo que começa errado, vai terminar errado.” Mas o contraditório que enquanto estou errada está dando certo, do nada resolvo que farei o certo, daí tudo termina antes de começar. (risos irônicos)
Ontem um amigo me chamou para conversar imaginei que precisava que eu o ouvisse sobre relacionamentos. Vejo ele como um cara incrível, aquele tipo galante e ousado. Então não consigo ver ele como carente, a frase dele inicial foi exatamente está: “quando bate a carência aceleramos tudo, não sei ficar sozinho.” Uou... Não esperava por essa. Prometi não rir até ter um ataque de risos.
Ele realmente estava apaixonado, engraçado como não imaginava isso de quem me disse que não queria relacionamentos e queria ficar sozinho e aproveitar a vida de solteiro porque passou a vida namorando. Claro que eu deveria ter deduzido, a pessoa simplesmente sai de um relacionamento e entra em outro mais longo por uma simples razão: “carência ou medo de ficar sozinho, como preferir”.
Ouvi-o e entendi o seu lado. Tentei expor um pouco do que imaginava, e acredite eu entendo mais de relacionamentos que esperava, aprendo lendo romances e ouvindo os outros. Sou uma boa ouvinte.
Existem pessoas que não gostam de estar sozinhas, outras preferem não estarem em relacionamentos para curtirem e existem “Elisa’s” que tem medo ou mesmo como eu disse a ele: “repelem os homens”. Acontece hein?! O meu lado independente acaba por assustar mais que me ajudar nesse sentido. Não que não quisesse que o ‘tcham’ chegasse, só não espero que ele surja do além, ainda mais que seria assim, não facilito muito as coisas.
Dizem que o amor acontece quando menos esperamos!
Para conhecer pessoas é preciso sair, estar em ambientes propícios, ter redes sociais desempenhadas para capacitação de pretendentes, até mesmo ter App de relacionamento seria o mínimo, eu no momento estou só aguardando ele surgir na fila do pão, me pedindo aulas particulares, ou mesmo atravessando a faixa de pedestres, bem exagerada né?!
Certo, certo. Já parei por hora... Mas e aí me conta qual é o seu tipo: os que curtem ou os que amam estar sozinhos?