“REVISÃO DA VIDA TODA”!? 16h17min.
Procurando sair um pouco da egrégora desta guerra, que não leva a lugar nenhum, que dificulta ainda mais a vida das pessoas, na economia e na política...
Um assunto de muito destaque foi a decisão do Supremo Tribunal Federal, - dando ganho de causa – a Revisão da Vida Toda, que estava se “arrastando” a muitos anos, muitos segurados do INSS, estão esperançosos na melhoria de suas aposentadorias, “nós” nem tanto...
O ano era 1996, nossa pequena empresa estava passando por momentos difíceis, as vendas “caíram” a inadimplência de muitos clientes a isto agravava, bem como os juros extorsivos do setor bancário. Em razão disto resolvemos dar entrada de nossa aposentadoria. Em nossas contas já tínhamos mais de 37 anos de contribuições, 24 anos na condição de empregador, e o restante na condição de emprego...
Esperançosos demos entrada em dezembro do ano mencionado acima, mas ao longo dos meses, tivemos muita burocracia a ser vencida, uma da exigência: qual o nosso ganho real, com a exigência de pró-labore, algo que realmente não tínhamos. Depois de muitas idas e vindas, finalmente após um ano e dois meses a nossa carta de concessão chegou pelo correio, com os valores atrasados, do nosso benefício...
Resumindo: - salário mínimo na época era de R$112, reais - (R$454,0 x 0,820 = R$372,28 equivalente a 3,32 salários mínimos. “Perdemos” 4 anos, pois o recolhimento era pela folha e não por carnê, e não podemos comprovar estes recolhimentos, ocorridos, nos anos 72;73,74,75, e hoje recebemos tão somente em torno de um pouco mais de salário mínimo e meio, - R$1.921,02, com a “alegação” que o salário mínimo não é mais ponto de referência, do que ganhávamos e do ganhamos hoje. Será?...
Naqueles tempos difíceis, tínhamos os encargos pela folha da empresa, o nosso recolhimento que era em torno de salário mínimo mensal o da esposa, sobre um salário mínimo, e mais de uma senhora, nossa vizinha, que estava em situação precária de saúde, e, tinha tão somente 11 meses de carteira assinada, um dos médicos que atendia disse a ela que se tivesse um ano de recolhimento, ele, poderia “encostá-la” ...
Razão pela qual ainda aumentou ainda mais nossas despesas mensais junto a Previdência, pois tudo era feito em carnês com 20% de recolhimento...
Felizmente esta senhora, após pagarmos mais de dois anos, conseguiu receber este benefício e mais tarde acabou se aposentando...
Já estamos “acomodados” em nosso “cantinho”, gratos por receber muito mais do que merecemos, em que o ”Ser “colocamos acima do “Ter”, inesperadamente, a esposa além do INSS, recebe uma pequena pensão do pai que era militar, cuja somatória dá para ir levando nossas vidas, sem maiores problemas... 16h53min. Curitiba, 02 de março de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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