CRÔNICA
EUROPA DECADENTE
O velho continente depositário de múltiplas culturas e movimentos de progresso começa dar sinais de decadência. Uma velada falência social, econômica e política, está agredindo e hostilizando seus contornos de supremacia e potência entres os continentes.
Lá foram palcos das duas grande guerras mundiais, o horroroso genocídio de Hitler, hostilidades da Guerra Fria, invasões nazistas, as tripolias de Napoleão, e outras “mini guerras”, que, ainda assim marcaram o declínio geopolítico europeu, com suas colônias africanas e asiáticas, além da perda do Brasil aos Portugueses e espanhóis.
No momento atual, vemos a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia, seu antigo satélite, e pais com alinhamento a Moscou, porém, aberto ao ocidente e à OTAN, de cuja política expansionista incomoda Putin da Rússia.
Os blocos mais a oeste europeu conta com as potências francesa, holandesa, alemã... Mais ao sul, a Itália, Grécia, Espanha e Portugal... Ao norte a Suécia, Noruega, Dinamarca, ao “SE” a Polônia, Hungria, Eslováquia, entre outras, e, quase a maioria carrega problemas de ordem político-econômico-social, que beiram os limites de conflitos bélicos.
Como berço de cultura, a Europa, com sua diversidade de línguas, culturas, modelos econômicos, particularidades geopolíticas, religião, e agora em constante pressão de possíveis outras guerras, está em pleno desiquilíbrio e desarmonia social.
Tivemos há pouco tempo a crise econômica grega. Os índices de desemprego na França é notório. As ações terroristas tiram o sono da fleuma britânica. As greves na Espanha, etc...
Tais crises começaram na Inglaterra no início do século XIX, e os ciclos de expansão e crises, então, retornaram em intervalos de aproximadamente dez anos, passando a incluir outros países da Europa Ocidental e os Estados Unidos, à medida que a industrialização foi ampliada na segunda metade do século.
No último trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009, a produção e o emprego nos Estados Unidos caíram de forma abrupta, e o impacto da crise foi transmitido ao resto do mundo.16 A crise foi transmitida para a Europa Ocidental por meio de dois canais principais. Primeiramente, o crescimento na Europa antes da crise tinha sido fortemente dependente das exportações, em grande parte impulsionadas direta ou indiretamente pela demanda dos Estados Unidos. A queda na demanda dos Estados Unidos, agravada por um colapso de crédito comercial, levou a um declínio de cerca de 20% nas exportações europeias. A Alemanha, onde o crescimento tinha estado especialmente dependente das exportações, foi particularmente afetada. Em segundo lugar, assim como nos Estados Unidos, a economia europeia foi atingida por uma forte redução na disponibilidade de crédito bancário, em um momento em que os bancos europeus esforçavam-se para lidar com grandes perdas nos títulos imobiliários dos Estados Unidos. Como consequência, a produção econômica dos membros mais antigos da União Europeia caiu 4,4% no último trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009.17
O impacto da crise em grande parte da Europa Oriental e na região do Báltico foi ainda mais grave. Muitos países tinham grandes déficits de conta corrente e, antes de 2007, haviam sido capazes de financiar os déficits a taxas de juros relativamente favoráveis por meio de empréstimos no mercado internacional de capitais. No entanto, uma vez que a crise começou em 2007, este financiamento foi interrompido, deixando os países com um grande problema. Além disso, a maioria destes países não se beneficiaram da proteção de serem membros da zona euro, e também enfrentaram o perigo de uma crise monetária. Assim, a Hungria e a Letônia foram forçadas a recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para apoio emergencial, e foram obrigadas a introduzir grandes cortes nas despesas públicas, incluindo os gastos com salários e pensões.
Jose Alfredo – jornalista
Pesquisa Internet GOOGLE – “Trevor Evans”
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