GUERRA; ADJETIVAÇÃO INCOMPATÍVEL.

O homem foi criado pelo amor, fenômeno da concepção, e para amar.

“Amar ao próximo como a si mesmo.” Símbolo da bondade que entregou sua vida pelo amor ao próximo, legada essa raiz deformada pela guerra, cuja árvore traz o fruto da morte, à vida sagrada; nenhum amor.

O espírito satânico envolve a guerra, se apossa de personagens habitantes das bolgias do inferno de Dante Alghieri, onde os demônios, na pez, piche fervente, se misturam aos que foram na vida, terror, e se amaldiçoam.

Não existem milagres no convívio humano. Com a consciência o homem saiu das trevas para a luz, da inocência para a escolha.

“THE WORLD WILL ALWAIS THE BIGGEST.....”

A humanidade, sua história, sabem que o ser humano nunca viveu sem guerra.

Direito é luta, já ensinava o maior romanista de todos os tempos, Rudolf Von Ihering. MAS LUTA PELAS LIBERDADES; ACRESÇO.

Só se preserva o bom direito pela conquista da luta. Joana Darc apregoava que o bom direito se faz pelo fio da espada, pela luta, e era conhecida como “Fille de Dieu”. É o que faz a Ucrânia

Os maiores valores da cultura ocidental se fundaram na guerra, somente para ficar no século dezoito. Napoleão confirmou as conquistas que abafaram o feudalismo e a monarquia que escravizava sufocando as possíveis guerras desenhadas contra a revolução por outras monarquias europeias. Eram “guerras justas” que silenciavam os que queriam silenciar a conquista das liberdades. Muitos morreram por estas liberdades.

José Guiherme Merquior, uma das maiores perdas da intelectualidade brasileira, diplomata precocemente morto, diz no prefácio do “Dicionário Crítico da Revolução Francesa”, de François Furet e Mona Ozouf, que esta obra “representa um patamar interpretativo de enorme autoridade intelectual”, senão a maior uma das maiores.

E acresce com sua autoridade reconhecida: “A grande consequência, a curto ou médio prazo, da Revolução, se chamou Napoleão Bonaparte. Segundo Guizot, “o segredo de Napoleão fora prover a glória, garantir a ordem - e manter as realizações da revolução”. Não estaríamos respirando, de pé nas conquistas das liberdades, não fosse essa virada, como comentam os historiadores. Eram as “guerras justas”, guerras napoleônicas.

Churchil resistiu com guerra à hegemonia pretendida pela patologia hitlerista. Com “guerra justa” repeliu o nazismo e abortou genocídios já consumados. Repete-se agora a vontade de dominação, que se alargará se não tiver a porta fechada pelo resto do mundo hígido em valores.

Lincoln fez aprovar pelo Congresso uma convocação de 65 mil homens para a guerra, guerra de irmãos, mas “guerra justa”, para preservar a liberdade humana e findar a escravidão.

A “canalhice” de um grande canalha cairá, acabou o espaço para sufocar liberdades no mundo. Paga-se um preço alto, com vidas e supressões econômicas, mas o canalha atirou no pé. Devia fazê-lo como Hitler, traria menos desconforto e dor para famílias inteiras.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/02/2022
Reeditado em 28/02/2022
Código do texto: T7462170
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